Encaminhadas para os privados 32 grávidas nos primeiros dois meses do ano

Nos primeiros dois meses do ano foram encaminhadas para maternidades do setor privado 32 grávidas, de acordo com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), que sublinha que estes casos têm sido pontuais.

© D.R.

 

No total, dos 4.140 partos, menos de 1,5% foram encaminhados para unidades convencionadas com o SNS sempre que esteve preenchida a capacidade instalada na região de Lisboa e Vale do Tejo, que é aquela que tem tido maior dificuldade em dar resposta a estas situações por causa da falta de médicos.

Quando a capacidade do SNS está preenchida, neste região, o plano definido pela DE-SNS permite ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes do Instituto Nacional de Emergência Médica (CODU/INEM) orientar as grávidas em trabalho de parto, com mais de 36 semanas de gestação e sem fatores de risco, para hospitais do setor privado.

Na nota que acompanha o novo mapa das urgências de ginecologia/obstetrícia, a DE-SNS sublinha que a capacidade do SNS, funcionando em rede, “tem conseguido responder às necessidades”, apenas encaminhando para o privado, em média, uma grávida a cada dois dias para evitar ”deslocações para instituições mais distantes”.

A DE-SNS reconhece a carência de médicos de ginecologia/obstetrícia e de neonatologia/pediatria em Portugal, frisando que se trata de uma situação que ocorre a nível internacional.

De acordo com as previsões da Organização Mundial de Saúde esta situação deverá manter-se “a médio prazo”, acrescenta.

A Direção Executiva do SNS decidiu manter até final de abril o esquema de funcionamento da Operação ‘Nascer em Segurança no SNS que vigorou no primeiro trimestre.

Assim, vão funcionar de forma ininterrupta 28 dos 43 serviços, duas maternidades vão atender apenas doentes referenciados e oito terão dias de pausa devido à falta de médicos.

Últimas do País

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje sob aviso amarelo as nove ilhas dos Açores devido à previsão de "precipitação por vezes forte" a partir da madrugada.
Os serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia encontram-se hoje encerrados nos hospitais de Portimão, do Barreiro e de Abrantes, de acordo com a informação divulgada no portal do Serviço Nacional de Saúde às 08h30.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de quase 12 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A covid-19 e o recenseamento automático dos portugueses no estrangeiro desenvolvem para aumentar a taxa de abstenção nas eleições presidenciais, com 60,76% dos candidatos a não votarem em 2021, ano da reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa.
Os sindicatos representativos dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, desconvocaram a greve marcada para 31 de dezembro e 01 de janeiro, após assinatura de acordos com os acionistas da empresa, validados pelo Governo.
As livrarias portuguesas já se podem candidatar à segunda edição do cheque-livro e os jovens nascidos em 2007 ou 2008 poderão levantar o seu ‘voucher’ de 30 euros a partir de 02 de janeiro, anunciou hoje o governo.
Cinco urgências hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia serão encerradas no sábado, enquanto no domingo fecham quatro destes serviços e um de Pediatria, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
Doze pessoas morreram e 453 foram detidas por conduzirem com níveis de álcool no sangue considerados crime nos primeiros oito dias das operações Natal e Ano Novo da GNR e PSP, anunciaram as corporações.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve ontem em Lisboa o jovem alemão de 19 anos suspeito do triplo homicídio ocorrido na terça-feira em São Vicente, Cabo Verde, que vitimou o seu pai e a mulher e enteada deste.
Os doentes classificados como urgentes no hospital de Matosinhos esperavam ao início da manhã de hoje mais de 12 horas para primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).