Professores iniciam hoje greve à manutenção e apoio técnico às provas digitais

Professores de Informática iniciam hoje uma greve a funções de suporte técnico a provas digitais e de apoio e manutenção dos equipamentos que serão utilizados, que dizem não ser da sua competência. 

©D.R.

A paralisação foi convocada pela Associação Nacional de Professores de Informática (Anpri) e pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que admitem prolongá-la até ao final do ano letivo.

Segundo as duas estruturas sindicais, os docentes, sobretudo de Informática, estão a ser convocados para desempenharem tarefas que dizem não fazer parte do “conteúdo funcional da profissão docente” e que estão relacionadas com as provas de aferição, que vão ser novamente realizadas em formato digital.

Está em causa o suporte técnico às provas e a manutenção de equipamentos tecnológicos que, no entender da Anpri e da Fenprof, deveriam ser atribuídos a pessoal técnico, que as escolas não conseguem contratar.

As provas de aferição, dirigidas aos alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos, começam em maio, e em 12 de junho será a vez de todos os alunos do 9.º ano. O projeto de desmaterialização das provas e exames tem alargamento ao ensino secundário previsto para o próximo ano.

Nos últimos meses, têm sido constantes os alertas de professores para a falta de condições para realizar provas digitais: Além de milhares de equipamentos estragados, há problemas de rede de Internet em muitas escolas e faltam informáticos.

O Governo disponibilizou na semana passada 6,5 milhões de euros para comprar novos computadores para substituir os avariados e assim garantir que todos os alunos terão equipamentos para realizar as provas de aferição e exames nacionais do 9.º ano em formato digital, medida que foi insuficiente para levar os docentes desconvocarem a greve.

Os professores admitem manter a greve até ao final do ano letivo, “caso a próxima equipa do Ministério da Educação não resolva o problema, o que passa por retirar aos docentes este trabalho de natureza técnica”.

Últimas do País

O orçamento da Lei de Programação Militar (LPL) foi reforçado em 221 milhões de euros em 2025, cinco vezes acima da dotação inicial, reflexo do investimento associado ao objetivo dos 2% do PIB em defesa, anunciou hoje o Exército.
A ASAE apreendeu 21 carcaças de animais e instaurou cinco processos-crime por abate clandestino durante uma operação realizada nos últimos dias em Leiria, Viana do Castelo, Braga, Porto e Porto de Mós, indicou hoje aquele organismo.
O aeroporto de Lisboa vai ser reforçado com 10 militares da GNR que começam a trabalhar no sábado, depois de receberam “uma ligeira formação” na sexta-feira, revelou hoje à Lusa fonte policial.
O Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, tem atualmente o mais longo tempo de espera para doentes urgentes, com três horas, enquanto o Hospital Amadora-Sintra conseguiu reduzir para cerca de duas horas, segundo informação do Serviço Nacional de Saúde.
A Linha SNS 24 atendeu mais de 5,7 milhões de chamadas, em 2025, e agendou mais de um milhão de consultas nos cuidados de saúde primários, o que corresponde a cerca de 2.800 consultas diárias, foi hoje divulgado.
Nove pessoas morreram nas estradas portuguesas e 215 foram detidas por excesso de álcool nos primeiros quatro dias da operação que a PSP e a GNR realizaram durante o período de ano novo.
Os ministérios da Saúde e das Finanças autorizaram um novo reforço de verbas para as Unidades Locais de Saúde e IPO, no valor de 600 milhões de euros, destinado à regularização de dívidas em atraso, foi hoje anunciado.
As viagens na A1 entre Lisboa e o Porto irão aumentar 45 cêntimos, para 25,05 euros, subindo ainda 50 cêntimos na A2 entre Lisboa e Algarve, para 23,80 euros, a partir de 01 de janeiro, segundo comunicado da Brisa.
Cinco urgências de Ginecologia e Obstetrícia vão estar fechadas na véspera e no dia de Ano Novo e uma de Pediatria na quarta-feira, segundo dados do Portal do SNS.
O presidente da Comissão Política de Secção do PSD de Vila Nova de Paiva foi detido pela GNR numa operação criminal que envolve ameaças, posse de armas ilegais e apreensão de munições e notas falsas.