ASAE alerta para burlas por falsos inspetores praticadas no Baixo Alentejo

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) alertou hoje que pessoas que se fazem passar por inspetores daquele organismo estão a praticar burlas, que têm como alvo operadores económicos, na região do Baixo Alentejo.

©ASAE

 

Em comunicado enviado à agência Lusa, a ASAE disse ter tido conhecimento de que, nesta zona alentejana, ou seja no distrito de Beja, “se estão a materializar práticas de burla efetuadas por indivíduos que se fizeram passar por inspetores desta autoridade”.

Estes alegados falsos inspetores, “por meios ilícitos e utilizando situações fictícias, procuram recolher, em benefício próprio, pagamentos ou vantagens que não lhes são devidos”, disse a ASAE, referindo que esta prática tem “vindo a ser adotada já há alguns meses e a nível nacional”.

“Em regra, o método utilizado pelos indivíduos passa pela notificação aos operadores económicos sobre uma hipotética contraordenação, exigindo de imediato o pagamento de uma coima, usualmente por transferência bancária ou referência multibanco, sob ameaça de uma subsequente medida adicional agravada de encerramento de estabelecimento”, pode ler-se no comunicado.

Já “noutras situações, foi detetada a prática de recorrerem ao preenchimento de fichas de fiscalização para simularem ações de fiscalização e posteriormente serem notificados da hipotética contraordenação”.

A ASAE alertou que estas são “tentativas fraudulentas de obter proveitos e privilégios ilegítimos, por meio de usurpação de poderes e funções de uma Autoridade, pelo que os operadores económicos não devem, em caso algum, seguir essa instrução”.

“Independentemente do teor da informação comunicada, as notificações para pagamento de contraordenações da ASAE são sempre efetuadas de acordo com os requisitos formais e legais”, alertou o organismo.

Por isso, frisou, “os operadores económicos nunca deverão proceder ao pagamento em direto de qualquer quantia”.

No mesmo comunicado, a ASAE aconselhou ainda que, se for recebida alguma mensagem ou contacto, o visado faça chegar essa mesma informação àquela autoridade, através do endereço correio.asae@asae.pt.

Últimas do País

O Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (SinDGRSP) entregou hoje um documento na Presidência da República sobre a falta de revisão das carreiras e apelou à intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa junto do Governo.
O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena de 22 anos de prisão para dois arguidos acusados de terem matado um homem em Miranda do Corvo, distrito de Coimbra, após armarem uma cilada.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve quatro pessoas numa operação na zona da Grande Lisboa contra uma rede de tráfico de anabolizantes e estimulantes sexuais, contando com a cooperação de autoridades alemãs e espanholas, revelou hoje a PJ.
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) convocaram uma manifestação nacional para o dia 10 de outubro em Lisboa, anunciou hoje a associação.
Um dos guardas prisionais de serviço na cadeia de Vale de Judeus no dia da fuga dos cinco reclusos vai ser ouvido na sexta-feira pela PJ no âmbito do processo-crime aberto pelo Ministério Público, revelou hoje o seu advogado.
O Gabinete Cibercrime da Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu quase 3.000 denúncias em 2023, mais 37% do que no ano anterior, com destaque para as burlas informáticas “olá mãe, olá pai” e falsas cobranças de dívidas a empresas.
Um condenado em liberdade condicional invadiu as instalações de uma equipa de reinserção social em Faro e agrediu uma técnica superior daquele local, que precisou de assistência hospitalar, confirmou hoje a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
Os trabalhadores não docentes vão realizar uma greve nacional nas escolas a 4 de outubro para exigir melhores condições de trabalho, uma paralisação que “ainda poderá ser travada pelo ministro da Educação”, anunciou o sindicato.
O ano letivo arranca hoje com cerca de 60% das escolas abertas, mas milhares de professores em falta, um cenário que o ministro da Educação admite que poderá agravar-se nos próximos dias, mas mantém as metas otimistas.
A um dia do arranque do ano letivo, as escolas ainda procuram professores para mais de dois mil horários que continuam vazios, a maioria anuais, deixando cerca de 117 mil alunos sem aulas a, pelo menos, uma disciplina.