Polícias sentem-se “extremamente injustiçados” com proposta do Governo

O presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia disse hoje que os polícias sentem-se “extremamente injustiçados” com a proposta apresentada hoje pelo Governo, considerando que nem “chega sequer a ter dignidade para ser uma proposta”.

© Facebook de Bruno Pereira

 

“Já há muito tempo que não me sentia tão atónito. Sentimo-nos extremamente injustiçados com este pontapé de saída. É uma proposta que não chega sequer a ter dignidade para ser uma proposta”, disse aos jornalistas Bruno Pereira, no final de uma reunião com a ministra da Administração Interna.

Na reunião com os seis sindicatos da PSP, Margarida Blasco propôs um suplemento de missão para os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, que vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

Com este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do diretor-nacional da PSP, há polícias que ficam com um vencimento inferior ao que auferem atualmente, segundo os sindicatos.

Segundo a proposta apresentada pelo Governo aos sindicatos da PSP, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do diretor nacional da PSP, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os chefes é de 9% e para os agentes de 7%.

“Esperamos que agora com a nossa contraproposta exista senso para discutir isto e levar a um porto que seja aceitável e razoável”, precisou Bruno Pereira, que é também porta-voz da estrutura que congrega os sindicatos da PSP e associações socioprofissionais da GNR.

Segundo Bruno, a plataforma vai apresentar à ministra uma contraproposta na próxima reunião, que se realiza a 15 de maio.

OS polícias exigem um suplemento de missão idêntico ao que o anterior Governo socialista atribuiu à Polícia Judiciária, que alguns casos foi de um aumento de 700 euros.

Últimas do País

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) denuncia a "grande revolta" dos polícias no aeroporto de Lisboa, que refutam as críticas de serem responsáveis pelos tempos de espera e acusam "a intromissão e pressão inexplicável" do poder político.
A neve que cai com intensidade no maciço central da Serra da Estrela levou ao encerramento da Estrada Nacional (EN) 339, que atravessa o ponto mais alto da montanha.
Portugal registou 20 casos de sarampo desde o início do ano, nove dos quais em pessoas não vacinadas, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
As companhias aéreas TAP e Sata e a SPdH, de assistência em terra em aeroportos, acordaram com vários sindicatos a realização de serviços mínimos na greve geral de 11 de dezembro, segundo documentos publicados pela DGERT.
Cerca de 600 alunos das escolas de Montalegre regressaram hoje a casa mais cedo por precaução devido à queda de neve, informou a Proteção Civil Municipal.
Apesar do salário mínimo nacional subir para 920 euros, os números revelam um fosso significativo entre Portugal e os restantes países da União Europeia. O salário médio anual na UE situa-se nos 39.808 euros, enquanto Portugal permanece quase 15 mil euros abaixo deste valor.
Um homem, de 42 anos, foi detido no sábado, por suspeita de exercer violência física e verbal sobre a mulher, na presença dos filhos menores do casal, anunciou hoje a PSP.
Os dados revelados pelo regulador mostram que a Notícias Ilimitadas, criada para garantir a sobrevivência do JN e da TSF após a cisão da Global Notícias, fechou o ano de 2024 com mais de 1,2 milhões de euros de prejuízo e um passivo que já ultrapassa 12 milhões.
Sete distritos de Portugal continental estão hoje sob aviso laranja e 10 sob aviso amarelo devido à agitação marítima, segundo o IPMA, que prevê também queda de neve em dois distritos do interior norte.
A TAP disse hoje à Lusa que a companhia vai atuar no dia da greve geral, 11 de dezembro, com base nos serviços mínimos acordados com os sindicatos.