Acidentes com motas, bicicletas e trotinetes com “aumentos significativos” em 2023

Os acidentes com motociclos, bicicletas e trotinetes registaram “aumentos significativos” em 2023, tendo as vítimas mortais subido 25% nas motas e quase 36% nos velocípedes em relação a 2022, revela a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

© D.R.

 

No relatório anual de sinistralidade, fiscalização e contraordenações rodoviárias 2023, a ANSR indica que ocorreram 8.936 acidentes envolvendo motociclos, mais 25,8% face a 2019 e mais 16,4% comparando com 2022. Em 2019 registaram-se 7.101 desastres envolvendo este tipo de veículos e em 2022 foram 7.675.

Também os acidentes com velocípedes, que inclui bicicletas e trotinetes, aumentaram 38,2% em relação a 2019 e 8,1% face a 2022, tendo-se verificado 3.239 desastres com este tipo de veículos em 2023, enquanto em 2022 tinham ocorrido 2.995 e em 2019 2.344.

No relatório, a ANSR faz uma comparação com 2019, tendo em conta que este é o ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal.

O relatório avança também que 124 pessoas morreram devido a acidentes com motas em 2023, mais 25,3% do em que em 2022 (99) e mais 33,3% face a 2019 (93).

Já os mortos na sequência de desastres com bicicletas e trotinetes totalizam 26 no ano passado, um aumento de 36,8% face a 2022, quando ocorreram 19 e mais 30% em relação a 2019 (20).

Segundo a ANSR, no ano passado ficaram feridas com gravidade 766 pessoas em acidentes com motociclos, mais 36,3% do que em 2022, quando ficaram feridas 562, enquanto em 2019 tinham sofrido ferimentos graves 520 pessoas.

Em relação aos velocípedes, ficaram gravemente feridas 163 pessoas em 2023 (mais 11,6 do que em 2002), 146 em 2022 e 112 em 2019.

A tendência é idêntica nos feridos ligeiros, em que 8.384 pessoas sofreram ferimentos ligeiros em acidentes com motociclos no ano passado (mais 15,8 do que em 2022), 7.242 em 2022 e 6.737 em 2019.

A ANSR diz ainda que ficaram feridos sem gravidade em acidentes com velocípedes 2.983 pessoas no ano passado, 2.717 em 2022 e 2.104 em 2019.

O relatório da ANSR concluiu que quase 35.000 acidentes de viação registaram-se no ano passado e provocaram 468 mortos, 2.437 feridos graves e 41.058 feridos ligeiros, um aumento em todos os indicadores em relação a 2022.

Últimas do País

O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) afirmou hoje que a descida de casos de cancro em 2022 reflete uma normalização estatística, após os atrasos nos diagnósticos provocados pela pandemia, alertando que a tendência é de aumento.
associação que representa os médicos tarefeiros disse hoje que as urgências hospitalares só funcionam graças ao trabalho dos referidos de serviço e determinadas que o atual modelo assenta num modelo de “exploração silenciosa”.
A atividade gripal continua a manter elevada a pressão sobre os serviços de saúde do Médio Tejo, com destaque para a urgência do Hospital de Abrantes, havendo oito doentes em cuidados intensivos, cinco dos quais devido a infeção respiratória e três com gripe A, e nenhum deles vacinado.
A bilhética integrada com Cartão de Cidadão, que visa simplificar e unificar o acesso aos transportes públicos, permitindo utilizar diversos modos de transporte com uma só identificação, estará concluída na segunda metade de 2027.
As seguradoras contabilizaram um montante total de 31 milhões de euros em danos provocados pela Depressão Cláudia, que atingiu Portugal em novembro, segundo dados divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).
Cerca de 1,7 milhões de pessoas continuam a viver em Portugal abaixo do limiar da pobreza, das quais cerca de 300 mil são crianças, apesar de o risco de pobreza ter descido, em 2024, para o valor mais baixo dos últimos 20 anos.
Nova presidente, novo vice-presidente e ordenados reforçados. O Governo reclassificou o Metro de Lisboa para a categoria A e alinhou os salários da administração com os da CP e com o do primeiro-ministro.
A empresa municipal Carris vai reforçar as carreiras de autocarros na noite da passagem de ano em Lisboa, que se celebrará no Terreiro do Paço, enquanto o metro encerrará no horário habitual, às 01h00, revelou hoje a câmara.
O porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) admitiu hoje que “não há hipóteses” de alteração dos boletins para as eleições presidenciais e indicou que eventualmente votos em candidaturas rejeitadas serão considerados nulos.
A festa de passagem de ano no Terreiro do Paço, em Lisboa, vai ter um dispositivo de segurança “muito robusto”, com revistas nos seis pontos de entrada do recinto, que abre às 19h30 de quarta-feira, revelou hoje a PSP.