“Estas Europeias são as mais importantes desde a II Guerra Mundial”

O candidato do CHEGA Tiago Moreira de Sá considerou na terça-feira que as eleições para o Parlamento Europeu de 09 de junho são as mais importantes desde a II Guerra Mundial.

© Folha Nacional

“Estou plenamente convencido de que estas eleições europeias são as mais importantes de todas desde a II Guerra Mundial”, afirmou o número dois da lista do Chega ao Parlamento Europeu.

Tiago Moreira de Sá, que na última legislatura foi deputado do PSD, discursava no primeiro comício da campanha do partido liderado por André Ventura, que não contou com a presença do cabeça de lista.

António Tânger Corrêa estava à mesma hora a participar no debate entre os candidatos dos partidos com representação parlamentar, na RTP.

No concelho de Tavira, no Algarve, Tiago Moreira de Sá sustentou que estas eleições “ocorrem num momento em que a Europa enfrenta a mais séria ameaça à sua existência desde 1945”.

“A invasão da Ucrânia pela Rússia trouxe a guerra de volta ao flanco oriental da Europa, o ataque do Hamas a Israel trouxe a guerra novamente ao Médio Oriente, uma das mais importantes fronteiras europeias”, concretizou.

No dia em que o Presidente ucraniano visitou Portugal, o candidato do CHEGA saudou Volodymyr Zelensky, considerando ser “uma honra” receber em Lisboa “um homem que se revelou um verdadeiro líder” e garantiu que o CHEGA apoiará a Ucrânia “pelo tempo que for necessário”.

O ex-deputado do PSD defendeu que na Ucrânia joga-se “a sobrevivência da Europa tal como a conhecemos hoje nas suas fronteiras, regimes políticos e valores fundamentais, democracia, liberdade, o estado de direito e os direitos humanos”.

“Na Europa é essencial reconhecer que a anterior ordem regional foi destruída e precisamos de construir uma nova ordem europeia, baseada em fortes compromissos de segurança e defesa. A segurança e a defesa serão por isso uma das nossas grandes prioridades”, indicou, considerando que “a Europa tem de ser capaz de se defender, e não pode continuar a depender dos Estados Unidos” para tal.

O candidato a eurodeputado do CHEGA afirmou também que “o combate à imigração ilegal é outras das grandes prioridades” do partido e criticou o partido que integrou até há pouco tempo.

“O PSD não se percebe muito bem, é assim um ‘nim’, como aliás habitualmente. Só que nesta questão não dá para ser ‘nim'”, disse, defendendo que “a imigração ilegal e desordenada está a colocar em causa a nossa segurança, bem-estar e identidade”.

E garantiu: “Estaremos na linha da frente da batalha contra esta que é a maior ameaça existencial a médio prazo para a Europa e exigiremos a revogação do Pacto para as Migrações e Asilo da União Europeia”.

Tiago Moreira de Sá indicou que o CHEGA rejeita “em absoluto a obrigatoriedade do mecanismo de solidariedade na receção dos requerentes de asilo” e também “a contribuição obrigatória na resposta a esses requerentes”, argumentando que “vai levar a que os países ricos paguem para se livrarem de migrantes e refugiados, acabando esses nos países mais pobres”.

Últimas de Política Nacional

André Ventura surge destacado num inquérito online realizado pela Intrapolls, uma página dedicada à recolha e análise de inquéritos políticos, no contexto das eleições presidenciais marcadas para 18 de janeiro.
Casas de moradores na Amadora foram indicadas, à sua revelia, como residências de imigrantes, uma fraude testemunhada por pessoas pagas para mentir, existindo casos de habitações certificadas como morada de largas dezenas de pessoas.
André Ventura reagiu esta sexta-feira à polémica que envolve várias escolas do país que optaram por retirar elementos natalícios das fotografias escolares, decisão que tem gerado forte contestação entre pais e encarregados de educação.
Os doentes internados e os presos podem inscrever-se para voto antecipado nas eleições presidenciais de 18 de janeiro a partir de segunda-feira, e o voto antecipado em mobilidade pode ser requerido a partir de 04 de janeiro.
O líder do CHEGA acusou hoje o Governo de incompetência na gestão da saúde e considerou que os utentes não podem ser sujeitos a esperar 18 horas numa urgência, e o primeiro-ministro reconheceu constrangimentos e antecipou que poderão repetir-se.
A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMMT) decidiu abrir os cofres e fechar a transparência.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país.
As escutas da Operação Influencer abalaram o PS, expondo alegadas pressões, favores e redes internas de ‘cunhas’ que colocam Carneiro no centro da polémica e voltam a arrastar Costa para a controvérsia.
O Governo carrega no ISP e trava a fundo na queda que estava prevista no preço dos combustíveis. A promessa estala, a confiança vacila e Montenegro enfrenta a primeira fissura séria na sua credibilidade fiscal.
Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.