CHEGA quer ouvir administração da Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões no parlamento

O grupo parlamentar do CHEGA quer que o conselho de administração demissionário da Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões (ULSVDL) seja ouvido na Comissão de Saúde, para dar a conhecer “as reais dificuldades” que atravessa.

© Folha Nacional

No requerimento enviado à presidente da Comissão de Saúde, Ana Abrunhosa, os deputados do CHEGA referem que a audição “é fundamental para esclarecer toda esta situação e perceber quais as reais dificuldades enfrentadas por aquela unidade de saúde”.

Rui Cristina, Marta Silva, Felicidade Alcântara e Sandra Ribeiro lembram que a ULSVDL tem sido “fustigada por vários problemas, como a falta de profissionais de saúde, o que levou ao encerramento das urgências pediátricas de sexta-feira a domingo no período noturno”.

O conselho de administração da ULSVDL Viseu Dão Lafões pediu, na quinta-feira, a demissão por “manifesta quebra de confiança política” da ministra da Saúde na “atual equipa do órgão de gestão”.

Numa carta que foi enviada aos profissionais a justificar a decisão, a administração afirma que as recentes declarações públicas da Sr.ª Ministra da Saúde, em sede de audição parlamentar, na quarta-feira, constituem “uma manifesta quebra de confiança política na atual equipa do órgão de gestão da ULSVDL”.

“O conselho de administração da Unidade Local de Saúde de Viseu Dão-Lafões, E.P.E., após ter sido surpreendido e confrontado com as declarações de vossa excelência na Assembleia da República, entende já não reunir as condições para continuar a exercer o seu mandato”, refere a administração na carta de demissão dirigida à ministra da Saúde, Ana Paula Martins.

A ministra da Saúde disse, na quarta-feira, na Assembleia da República, que “não é aceitável ter em janeiro hospitais com profissionais já com o valor de horas extra anuais obrigatórias atingido”.

Considerando que as lideranças em saúde são “fracas”, a governante afirmou que “tem de haver escrutínio, tem de haver avaliação de desempenho para os gestores”.

“Não basta que os administradores venham dizer que não têm condições. É preciso perceber de que condições precisam”, sustentou Ana Paula Martins, sublinhando que “nestas unidades, três IPO e 39 ULS [Unidades Locais de Saúde], estão 15 mil milhões de euros de impostos dos portugueses”.

A administração da ULSVDL ativou em 01 de março o plano de contingência, por falta de médicos, que implicou o encerramento exterior das urgências pediátricas de sexta-feira a domingo no período noturno.

Segundo a administração, a saída de dois médicos e a chegada do período de férias agravaram a situação, levando ao encerramento das urgências pediátricas, desde 01 de junho, todas as noites da semana, entre as 20:00 e as 08:00.

Últimas de Política Nacional

O candidato presidencial e presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que, se a greve geral de 11 de dezembro, convocada pela CGTP e pela UGT, avançar, é “culpa” da forma “atabalhoada” com que o Governo tratou a questão.
Cerca de cem delegados vão debater o futuro do SNS e definir o plano de ação da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) para os próximos três anos no congresso que decorre no sábado e domingo, em Viana do Castelo.
Portugal submeteu hoje à Comissão Europeia o oitavo pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com a comprovação de 22 marcos e metas.
O candidato presidencial e Presidente do CHEGA, André Ventura, reafirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o partido vai entregar no parlamento um voto de condenação ao discurso do Presidente de Angola, João Lourenço, proferido nas comemorações do 50.º aniversário da independência angolana.
O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou na Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda ao Governo a suspensão imediata do Manual de Recomendações Técnicas Relativo ao Acompanhamento de Pessoas Transgénero Privadas de Liberdade, aprovado em 2022.
O presidente do CHEGA acusou hoje o PS de “traição ao povo português” por requerer ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade da Lei da Nacionalidade e apelou à celeridade da decisão.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recomendou hoje o alargamento do acordo entre operadores de televisão para realizar os debates presidenciais, depois da queixa apresentada pela Medialivre, dona do Correio da Manhã.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse hoje que dado o investimento que é feito no setor, este já devia ter evoluído mais, atribuindo essa falta de evolução à forma como está organizado, daí a necessidade de reformas.
Em visita à Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, André Ventura, candidato presidencial apoiado pelo CHEGA, afirmou que o mundo rural “deveria ter muito mais importância no debate político” e sublinhou a necessidade de defender “os grandes símbolos do país rural”, que considera frequentemente esquecidos pelas forças políticas do sistema.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende que estrangeiros não residentes, sem seguro ou qualquer acordo internacional, passem a assumir os custos dos cuidados de saúde prestados no Serviço Nacional de Saúde