Embate de viatura contra esplanada em Paris pode ter sido intencional

A Procuradoria francesa admitiu hoje que o condutor que chocou contra a esplanada de um café em Paris na quarta-feira, matando uma pessoa, pode ter agido intencionalmente.

© Twitter/ Gilbert Collard

O suspeito, de 24 anos, não tem antecedentes criminais e foi libertado da custódia da polícia, tendo sido levado na manhã de quinta-feira para a enfermaria psiquiátrica da Prefeitura de Polícia (I3P), segundo a Procuradoria.

O inquérito, que inicialmente foi aberto como “homicídio involuntário”, “homicídio culposo do condutor” e “colocação em perigo”, foi reclassificado como homicídio e tentativa de homicídio e entregue à Brigada Criminal.

“Esta reclassificação dos factos foi feita tendo em conta as declarações do arguido em prisão preventiva, que sugerem que o ato pode ter sido intencional”, explicou a Procuradoria de Paris.

Pelo menos uma pessoa morreu e seis ficaram feridas, três das quais em estado grave na noite de quarta-feira no desastre que se deu pelas 19h30 locais (18h30 em Lisboa) na esplanada do café Le Ramus, no 20.º bairro de Paris.

Segundo o jornal Le Parisien, o condutor, que fugiu após o embate antes de ser detido pela polícia, tem nacionalidade francesa e é oriundo da região de Paris.

A Procuradoria local adiantou ainda que estão a decorrer investigações para determinar se o teste de álcool e drogas do suspeito deu positivo.

“As investigações sobre a eventual presença de um passageiro e sobre a toxicologia da pessoa envolvida prosseguem”, informou.

Um jornalista da agência noticiosa AFP constatou hoje que já não havia barreiras de fita adesiva da polícia em frente ao café.

Um grande impacto era ainda visível numa das portas de vidro da entrada do estabelecimento, onde foram depositados três ramos de rosas no chão.

Este drama, “que diz respeito a todos os habitantes do 20º bairro”, suscitou uma grande emoção, “numa altura em que as pessoas estavam a passar o verão, a poucos dias dos Jogos Olímpicos”, disse ao Le Parisien o autarca do 20º bairro de Paris Vincent Goulin.

Últimas do País

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, desconvocaram a greve marcada para 31 de dezembro e 01 de janeiro, após assinatura de acordos com os acionistas da empresa, validados pelo Governo.
As livrarias portuguesas já se podem candidatar à segunda edição do cheque-livro e os jovens nascidos em 2007 ou 2008 poderão levantar o seu ‘voucher’ de 30 euros a partir de 02 de janeiro, anunciou hoje o governo.
Cinco urgências hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia serão encerradas no sábado, enquanto no domingo fecham quatro destes serviços e um de Pediatria, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
Doze pessoas morreram e 453 foram detidas por conduzirem com níveis de álcool no sangue considerados crime nos primeiros oito dias das operações Natal e Ano Novo da GNR e PSP, anunciaram as corporações.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve ontem em Lisboa o jovem alemão de 19 anos suspeito do triplo homicídio ocorrido na terça-feira em São Vicente, Cabo Verde, que vitimou o seu pai e a mulher e enteada deste.
Os doentes classificados como urgentes no hospital de Matosinhos esperavam ao início da manhã de hoje mais de 12 horas para primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.