CHEGA quer apurar atrasos nos incentivos à natalidade nos Açores

Os deputados do CHEGA na Assembleia Legislativa dos Açores requereram hoje explicações ao Governo Regional de coligação (PSD, CDS-PP e PPM), sobre os alegados atrasos no programa de incentivos à natalidade, designado por "Nascer Mais", em vigor desde 2022.

© D.R.

“Se não está a haver seguimento desta medida e os serviços governamentais competentes estão a demorar em dar resposta, queremos saber porquê”, justificaram os parlamentares do CHEGA, num requerimento entregue no parlamento açoriano, lembrando que “os pais não podem estar a pagar por algo a que têm direito”.

O CHEGA, que elegeu cinco deputados à Assembleia Legislativa dos Açores, nas eleições legislativas regionais antecipadas de 04 de fevereiro (mais quatro do que nas legislativas regionais de 2000), diz que tem recebido “várias denúncias” sobre a existência de atrasos neste programa, que prevê um apoio de 1.500 euros por criança, para a aquisição de produtos de bem-estar e saúde.

“Considerando que há várias queixas de pais que ainda não receberam respostas sobre o acesso dos seus filhos, nascidos em 2024, e que a Segurança Social não consegue dar resposta aos pais sobre quando o programa estará disponível para todos, o Grupo Parlamentar do CHEGA enviou um requerimento à Assembleia Regional, questionando o Governo sobre estes atrasos”, refere o partido, em comunicado.

O programa “Nascer Mais” foi criado pelo Governo Regional, por proposta do CHEGA, mas inicialmente, só abrangia 12 dos 19 concelhos dos Açores (os que tinham perdido mais de 5% da sua população no período entre 2011 e 2012), mas o executivo liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, decidiu, posteriormente, alargar a medida a toda a região.

“Os parlamentares do CHEGA querem também saber quando é que o programa Nascer Mais vai ser aplicado em todos os concelhos dos Açores e qual o orçamento destinado pelo Governo Regional para esta medida”, insistiram.

O CHEGA exige também saber quantas crianças, e em que ilhas, já beneficiaram deste incentivo à natalidade no arquipélago.

Últimas de Política Nacional

Catarina Martins voltou a dirigir insultos contundentes a André Ventura, acusando-o de ser “um bully político” que se comporta “como se estivesse no recreio da escola”.
Luís Marques Mendes está no centro de uma nova polémica depois de, no debate presidencial, ter afirmado que o CHEGA “passa a vida a ter propostas inconstitucionais, como a pena de morte”, uma falsidade evidente.
A estrutura concelhia do CHEGA em Vila Nova de Famalicão refere que o vereador do partido vai levar à reunião de Câmara uma proposta para tornar gratuito o estacionamento público no centro da cidade entre 13 de dezembro e 6 de janeiro.
O Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) pediu hoje a demissão da ministra da Administração Interna, considerando que Maria Lúcia Amaral é "incapaz de assegurar a estabilidade" das polícias, e alertou para "protestos massivos" como os de 2024.
Uma petição que exige o fim da atribuição de dinheiros públicos para a construção de mesquitas tornou-se viral e já reúne milhares de assinaturas, dias depois da proposta do CHEGA com o mesmo objetivo ter sido chumbada no Parlamento.
A sociedade de advogados Sérvulo & Associados, onde o ex-ministro social-democrata Rui Medeiros é uma das figuras mais proeminentes, está a atravessar um período de forte crescimento no volume de contratos públicos, especialmente desde a chegada de Luís Montenegro ao Governo.
José Sócrates, antigo primeiro-ministro socialista e arguido na Operação Marquês, enviou às redações os bilhetes de duas viagens que realizou recentemente aos Emirados Árabes Unidos, numa tentativa de demonstrar ao tribunal que não ultrapassou o limite de cinco dias consecutivos de permanência no estrangeiro, condição que o obrigaria a comunicar previamente qualquer deslocação ao Ministério Público.
A escolha de Luís Marques Mendes para mandatário da Cultura, Diversidade e Inclusão está a gerar críticas. Dino d’Santiago, o músico que o candidato considera “a pessoa magnífica e mais indicada” para o cargo, volta a estar no centro da polémica. Desta vez não apenas pelas declarações em que defendeu a substituição do hino nacional, mas também pelo historial de financiamentos públicos que envolveram 1,6 milhões de euros.
A deputada socialista Eva Cruzeiro teve a sua assinatura adulterada na reunião da Comissão de Assuntos Constitucionais, surgindo no livro de presença o nome “Evita Perón” no espaço que está destinado à sua assinatura.
O CHEGA voltou a apontar baterias ao Governo, acusando o executivo de ter agravado o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) logo após a aprovação do Orçamento do Estado.