Chega o Verão e todos nos lembramos do Algarve. O turismo na região algarvia é o seu principal motor económico. Conhecido pelas suas praias, clima ameno, campos de golf, gastronomia e beleza natural, o Algarve apesar do seu sucesso apelativo, há áreas onde o turismo pode e deve melhorar.
Deveria haver uma diversificação de actividades disponíveis e investir mais num turismo cultural, rural, gastronómico e de natureza, atraindo assim diferentes tipos de turistas e reduzir a dependência da sazonalidade. A concentração de turistas nos meses de Verão cria desafios como a sobrelotação, pressão sobre os serviços públicos e recursos naturais e o eterno problema dos empregos sazonais.
É necessário criar estratégias para atrair turistas também fora da época alta de forma a mitigar estes problemas. Necessário e urgente é também investir e melhorar nas infraestruturas como estradas e transportes públicos facilitando assim o acesso e mobilidade a quem nos visita. Investir na formação e qualidade dos trabalhadores do sector turístico com vista a melhorar a qualidade dos serviços prestados aumentando assim a satisfação dos turistas.
Promover a região nos mercados internacionais poderá ser uma estratégia eficaz. Ao abordarmos estes desafios e oportunidades, o Algarve pode fortalecer a sua posição de um destino turístico com qualidade a nível mundial sendo uma enorme fonte de riqueza para a economia nacional. Mas o afinal o que é necessário?
Falta governantes sem preconceitos contra o turismo e anti Algarve, falta um modelo de desenvolvimento turístico, económico e social para a região com visão de futuro e assentes na realidade e que apoie o investimento privado, desburocratizar a aprovação de projectos que visam investir em infraestruturas para aumentar a qualidade de vida dos residentes e aumentar a competitividade da actividade turística e investimentos públicos prioritários para alavancar os alicerces do turismo no Algarve.
No fundo o que falta é coragem política para assumir a importância do papel maioritário do Algarve neste sector.
Mas o CHEGA tem essa coragem e tudo fará para que a região algarvia tenha direito ao investimento que merece, às infraestruturas que tardam a não nascer na área da saúde, educação e formação, rede de transportes públicos, habitação, sustentabilidade ambiental, cultura e património, empreendedorismo e inovação, criando assim uma região sustentável e próspera para os seus residentes e seus visitantes. Boas férias!