Detido polícia catalão por suspeita de ter ajudado Puigdemont a fugir de Barcelona

Um elemento da polícia da Catalunha, os Mossos d'Esquadra, foi detido hoje por suspeita de ter ajudado o separatista Carles Puigdemont a abandonar o centro de Barcelona sem ser detido, disse esta força de segurança.

©D.R.

Segundo fontes da polícia da Catalunha citadas por vários meios de comunicação social espanhóis, os Mossos detiveram um dos seus agentes, que é dono do carro em que a polícia pensa que Puigdemont fugiu do local onde hoje de manhã apareceu em público, nas imediações do parlamento regional.

Puigdemont, que protagonizou a declaração unilateral de independência da Catalunha de 2017, vive no estrangeiro desde então, para fugir à justiça espanhola, e continua a ser alvo de um mandado de detenção em território nacional.

Apesar disso, conseguiu hoje surgir em público numa concentração de milhares de apoiantes no centro de Barcelona sem ser detido.

Depois de, a partir de um palco, se ter dirigido à multidão concentrada numa praça do centro de Barcelona e de a organização da iniciativa ter pedido pelos microfones para ser criado um corredor para acompanhar a marcha de Puigdemont até ao parlamento regional, o dirigente separatista desapareceu e desconhece-se neste momento o seu paradeiro.

Eleito deputado nas eleições catalãs de 12 de maio, Puigdemont tinha anunciado na quarta-feira que estaria na sessão parlamentar de hoje, convocada para investir o socialista Salvador Illa presidente do governo regional, mas o plenário arrancou e está a decorrer sem a sua presença.

A polícia tinha montado um perímetro de segurança em redor do parlamento, com uma barreira policial que Puigdemont teria de cruzar para aceder ao edifício, mas nunca chegou a esse local, onde se esperava que fosse detido.

Os Mossos d’Esquadra acionaram entretanto a “operação Jaula”, um dispositivo de segurança, com controlo de estradas, para tentar localizar Puigdemont e impedir que volte a sair para o estrangeiro, como aconteceu em 2017.

Últimas do Mundo

Uma operação internacional contra o tráfico de pessoas levou à identificação de 1.194 potenciais vítimas e à detenção de 158 suspeitos em 43 países, revelou hoje a Interpol.
Um agente dos serviços secretos da Ucrânia (SBU) foi hoje morto a tiro em Kiev, anunciou o próprio organismo, numa ocorrência considerada rara, mesmo em contexto de guerra.
A Força Aérea ucraniana disse hoje que a Rússia lançou, durante a última noite, o maior ataque com ‘drones’ e mísseis desde o início da invasão em 2022.
A Proteção Civil da Faixa de Gaza informou hoje que pelo menos 20 pessoas foram mortas, incluindo seis crianças, em dois ataques aéreos lançados esta madrugada por Israel contra o território palestiniano.
Cerca de 20 aeronaves de guerra chinesas sobrevoaram hoje os arredores de Taiwan, um dia antes do início das manobras militares anuais do Exército taiwanês, conhecidas como Han Kuang, informaram fontes oficiais da ilha.
O Pentágono, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, confirmou que vai enviar mais armamento para a Ucrânia, horas depois do Presidente Donald Trump ter mencionado a reversão da suspensão da entrega de armas.
O ministro das Finanças da Irlanda e atual presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, foi hoje reeleito líder do fórum informal dos governantes da moeda única, após os outros dois concorrentes se terem retirado da ‘corrida’.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, acusou o dalai-lama de estar "há muito tempo envolvido em atividades separatistas contra a China sob disfarce religioso" e de tentar "separar o Tibete da China"
A Polónia restabeleceu os controlos fronteiriços com a Alemanha e a Lituânia à meia-noite de domingo (23:00 em Lisboa), uma decisão que visa conter o fluxo de imigração ilegal.
Centenas de banhistas parisienses deram hoje um mergulho no Sena pela primeira vez desde 1923, o culminar de uma limpeza do icónico rio da capital francesa que começou com os Jogos Olímpicos de 2024.