Forças de segurança recebem “nos próximos dias” aumento do subsídio de risco

O Governo vai pagar a atualização do suplemento do subsídio de risco às forças de segurança, com retroativos a julho, “nos próximos dias”, informou hoje o Ministério da Administração Interna (MAI), em comunicado enviado à agência Lusa.

Webpage do Governo da República

“O pagamento que vai ser processado abrange as quantias referente aos meses de julho e agosto, o que irá representar, para este ano, um aumento para o valor de 300 euros mensais subindo, no próximo ano, o valor para os 350 euros e, a partir de 2026, passará para os 400 euros”, indica a tutela, na mesma nota.

O MAI sublinha que o pagamento extraordinário de subsídio de risco à GNR e PSP contribui para a dignificação das carreiras e é um passo dado para corrigir “um erro histórico”.

“O Governo reafirma que este processo de dignificação das carreiras e valorização profissional e remuneratória das mulheres e dos homens que servem as forças de segurança – que consta do Programa de Governo – é mais um passo no caminho da correção de um erro histórico, herdado do passado”, enfatizou a tutela.

O acordo entre o Ministério da Administração Interna (MAI) e cinco dos sindicatos da PSP e associações da GNR para o aumento faseado de 300 euros no suplemento foi alcançado em 09 de julho.

Além do aumento de 300 euros, passando a variante fixa do suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, o acordo assinado prevê também o início das negociações, em janeiro, com vista à revisão do estatuto profissional, alterações na tabela remuneratória e na portaria da avaliação, revisão das tabelas dos remunerados e via verde na saúde.

O aumento de 300 euros vai ser pago em três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base.

O suplemento de risco e serviço nas forças de segurança é composto por uma componente variável de 20% do ordenado base e de uma componente fixa, que vai passar de 100 euros para 400 euros.

O diploma foi promulgado pelo Presidente da República na quinta-feira.

Últimas do País

O advogado Paulo Abreu dos Santos, com passagem pelo Governo, foi detido por centenas de crimes ligados à pornografia de menores e a abusos sexuais de crianças, alguns alegadamente praticados e registados pelo próprio.
O Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC) da Madeira registou até às 12h00 deste sábado um total de 185 ocorrências relacionadas com as condições meteorológicas adversas nesta região.
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) reclamou, este sábado, o pagamento imediato da dívida de 30 milhões de euros às corporações respeitante ao transporte de doentes urgentes para os hospitais e pediu para ser ouvida em qualquer reforma do setor.
Dois homens foram detidos na quinta-feira no concelho de Cantanhede por suspeita de tráfico de estupefacientes, informou hoje a GNR de Coimbra.
Os ministros das pescas europeus chegaram hoje a um acordo sobre as capturas em 2026, com uma previsão de reduzir o volume global, nalguns casos com impacto em Portugal, como é o caso do carapau, solha ou linguado.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação anunciou esta sexta-feira que o Governo vai pagar aos professores 30 milhões de euros por horas extraordinárias acumuladas desde 2018, que, erradamente, não tinham sido pagas.
Um sismo de magnitude 4,1 ocorreu este sábado em Celorico da Beira e foi sentido em vários concelhos dos distritos da Guarda, Aveiro, Castelo Branco, Vila Real e Viseu, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O tempo médio de espera para doentes não urgentes atingia este sábado as 10 horas no Amadora-Sintra, com os urgentes (pulseira amarela) a esperarem mais de seis horas.
As burlas foram responsáveis no ano passado por um prejuízo patrimonial superior a 65 milhões de euros, menos 41% face a 2023, uma diminuição que acompanha o decréscimo das denúncias deste tipo de crime em 2024, revela a PSP.
Recusou abandonar o hospital após alta clínica, intimidou profissionais de saúde e chegou a exigir casa e cirurgia inexistente. O caso arrastou-se durante meio ano no Hospital Amadora-Sintra e só terminou com intervenção policial.