Jornadas parlamentares do CHEGA arrancam hoje em Castelo Branco

As primeiras jornadas parlamentares do CHEGA na atual legislatura decorrem hoje e terça-feira em Castelo Branco, focadas na economia e nos desafios orçamentais do próximo ano.

© Folha Nacional

A abertura das jornadas, que vão decorrer num hotel em Castelo Branco sob o tema “Desafios orçamentais para 2025”, estará a cargo do presidente do partido, André Ventura.

Segue-se um painel sobre como “potenciar a economia portuguesa”, que contará com intervenções do presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, de um representante da Confederação Portuguesa de Economia Social e ainda dos deputados do CHEGA Filipe Melo e Eduardo Teixeira.

O segundo painel do dia será dedicado ao tema “Um Portugal mais atrativo para os jovens”, moderado pela deputada mais nova do parlamento, Madalena Cordeiro, e contará também com intervenções de dois estudantes e dos deputados Rita Matias e Daniel Teixeira.

Na terça-feira haverá um debate sobre “Acreditar no mundo rural”, com a participação do secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, do secretário-geral da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri), Nuno Serra, de um médico veterinário, de um empresário agropecuário e do deputado Pedro Frazão.

Durante a tarde está prevista uma visita ao Museu da Seda de Castelo Branco, que é tutelado pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM).

Em declarações à agência Lusa, o líder parlamentar do CHEGA disse que estas jornadas “vão basear-se principalmente no tema da economia”.

“Vai ser muito ligado à economia, muito ligado a todas as potencialidades da economia portuguesa, quer o turismo, quer a vertente social, quer os jovens, quer a agricultura”, indicou, prevendo que serão “umas jornadas muito envolventes e certamente bastante interessantes”.

O líder parlamentar do CHEGA indicou igualmente que, apesar de o partido “se ter desvinculado das negociações”, não vai abdicar de apresentar as suas propostas de alteração ao Orçamento do Estado para o próximo ano, e estas jornadas também têm como objetivo prepará-las.

“Nós não vamos deixar de apresentar as nossas propostas para melhorar o Orçamento do Estado. […] Certamente nestas jornadas parlamentares se falará também das nossas propostas”, antecipou.

Últimas de Política Nacional

Os antigos ministros da Cultura Pedro Adão e Silva e Graça Fonseca vão ser chamados ao parlamento para serem ouvidos sobre o funcionamento e a gestão do Fundo de Fomento Cultural, após aprovação, hoje, de um requerimento.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu hoje o pedido de recusa apresentado pelo antigo primeiro-ministro José Sócrates visando declarações do Procurador-Geral da República (PGR), "por manifestamente infundado".
Ventura rejeita a ideia de linhas vermelhas, mas quer que o orçamento de 2026 reflita o acordo com o Governo na imigração.
O líder do CHEGA acusou hoje o secretário-geral do PS de estar desesperado na intenção de se mostrar relevante, ao comentar o desafio lançado por José Luís Carneiro ao primeiro-ministro para negociar um acordo estratégico para a Defesa.
A deputada do CHEGA Cristina Rodrigues foi hoje absolvida no processo em que foi acusada de um “apagão informático” de emails do PAN quando era deputada deste partido.
Cristina Vaz Tomé, antiga secretária de Estado da Gestão da Saúde, será nomeada presidente do conselho de administração do Metro de Lisboa. A informação foi avançada esta segunda-feira pela revista Sábado e marca a primeira escolha do novo Governo de Luís Montenegro para a liderança daquela empresa pública, que até agora mantinha uma administração nomeada pelo anterior executivo de António Costa.
A CGD venceu em tribunal uma ação contra Joaquim Barroca, ex-líder do Grupo Lena, e a sua ex-mulher, por causa de uma venda simulada de uma casa de luxo. A moradia foi vendida em 2017 por 148 mil euros, mas Barroca manteve o direito de lá viver. O tribunal considerou a transação inválida e ordenou a devolução do imóvel ao banco público.
O presidente do CHEGA disse hoje que tem um “princípio de acordo” com a AD quanto a algumas linhas orientadoras para mudar a lei da nacionalidade, assumindo houve o “compromisso de bloquear uma série de audições” pedidas pela esquerda.
Apesar do sucessivo boicote dos partidos do Sistema, André Ventura quer alterar o Código Penal, permitindo que crimes como a corrupção, o homicídio e a violação possam ser criminalmente perseguidos a qualquer momento.
O Estado está a virar as costas aos seus próprios cidadãos, deixando os portugueses em segundo plano enquanto promove uma política de privilégios para quem pouco ou nada contribuiu.