FMI e governo ucraniano chegam a acordo sobre revisão de ajuda

O governo ucraniano e o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegaram hoje a acordo relativamente à quinta revisão do programa de ajuda em vigor, abrindo a porta ao pagamento de uma nova tranche de 99,6 mil milhões de euros.

© FMI

Esta nova parcela de 1,1 mil milhões de dólares (99,6 milhões de euros), que terá ainda de ser validada pelo conselho de administração do FMI, elevará para 8,7 mil milhões de dólares (7,9 mil milhões de euros) os fundos já pagos à Ucrânia, num total de 15,6 mil milhões de dólares (14,1 mil milhões de euros) no âmbito do programa.

Este último faz parte de um grande plano de ajuda internacional, no valor de 122 mil milhões de dólares (110,5 mil milhões de euros, aprovado em março de 2023 por todos os países que apoiam a Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.

O Fundo acredita ainda que, apesar das difíceis condições provocadas pelo conflito em curso, o Governo ucraniano, graças ao apoio externo, tem sido capaz de “sustentar a estabilidade financeira e macroeconómica”.

O país cresceu 6,5% em termos homólogos no primeiro trimestre deste ano, com a inflação limitada a 5,4% em termos homólogos.

No entanto, o FMI espera um “abrandamento económico no segundo semestre devido aos repetidos ataques às infraestruturas energéticas e às consequências da guerra no trabalho e na confiança”, sublinhou o chefe da missão, Gavin Gray.

A organização afirmou que a estratégia de reestruturação das autoridades ucranianas e outras medidas “serão fundamentais para reduzir o peso da dívida da Ucrânia para níveis sustentáveis, criando assim espaço de manobra para despesas essenciais e apoiar o crescimento”.

Últimas do Mundo

O crescimento económico na OCDE desacelerou para 0,2% no terceiro trimestre, menos duas décimas que no segundo, com uma evolução diferente entre os países membros e uma queda significativa da atividade do Japão.
Cerca de mil pessoas, incluindo mais de 130 alpinistas, foram hoje retiradas das proximidades do vulcão Semeru, na ilha de Java, que entrou em erupção na quarta-feira, disseram as autoridade indonésias.
A ação, hoje anunciada pela Europol, decorreu na quinta-feira, no âmbito do Dia da Referenciação, e abrangeu Portugal, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, Espanha e Reino Unido.
Os Estados Unidos anunciaram hoje a chegada ao mar das Caraíbas do seu porta-aviões USS Gerald Ford, oficialmente no âmbito de operações de combate ao narcotráfico, mas que ocorre em plena escalada das tensões com a Venezuela.
Milhares de filipinos reuniram-se hoje em Manila para iniciar uma manifestação de três dias anticorrupção, enquanto a Justiça investiga um alegado desvio de milhões de dólares destinados a infraestruturas inexistentes ou defeituosas para responder a desastres.
Várias pessoas morreram hoje no centro da capital sueca, Estocolmo, atropeladas por um autocarro num incidente que provocou também vários feridos, afirmou a polícia sueca em comunicado.
A liberdade na Internet em Angola e no Brasil continuou sob pressão devido a restrições legais, à repressão à liberdade de expressão e a campanhas para manipular narrativas políticas, segundo um estudo publicado hoje.
Os Estados Unidos adiaram hoje, pela segunda vez, o lançamento de dois satélites que vão estudar a interação entre o vento solar e o campo magnético de Marte, proporcionando informação crucial para futuras viagens tripuladas ao planeta.
Após os ataques em Magdeburgo e Berlim, os icónicos mercados de Natal alemães estão sob alerta máximo. O governo impôs medidas antiterrorismo rigorosas e custos milionários, deixando cidades e organizadores em colapso financeiro.
Um relatório do Ministério do Interior alemão revela que suspeitos sírios estão associados a mais de 135 mil crimes em menos de uma década. A AfD aponta o dedo ao governo de Olaf Scholz e exige deportações imediatas.