Primeiro-ministro francês promete um Governo “na próxima semana”

O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, prometeu hoje nomear um Governo "na próxima semana", indicando que continua a reunir-se com os partidos políticos e grupos parlamentares desde a sua chegada ao cargo no Matignon.

© Facebook de Michel Barnier

“Na próxima semana anunciaremos o governo”, disse Michel Barnier em breves declarações à chegada a uma reunião parlamentar do partido Horizontes (centro-direita, parte do bloco macronista), liderado pelo antigo primeiro-ministro Édouard Philippe, em Reims, no nordeste da França.

Michel Barnier, de 73 anos, antigo Comissário Europeu e membro do partido de direita conservadora Republicanos, explicou que está a fazer as coisas “com método e seriedade” e que está a “ouvir toda a gente”.

“Reuni-me com a maioria dos presidentes dos grupos (parlamentares), continuo e venho ver os deputados e senadores e também ouvi-los”, afirmou.

Nomeado a 05 de setembro pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, após as eleições legislativas sem maioria absoluta na Assembleia Nacional, Barnier disse numa entrevista televisiva na sexta-feira que tenciona formar um executivo com personalidades que vão da direita à esquerda e do bloco macronista.

A Presidência francesa declarou que a escolha de Michel Barnier foi ditada pela sua capacidade de “reunir o mais amplo espetro possível” num cenário político fragmentado.

Alguns dias após a sua nomeação, Michel Barnier foi confrontado com manifestações lideradas pelo partido de esquerda radical França Insubmissa (LFI), de Jean-Luc Mélenchon, na capital francesa.

Últimas de Política Internacional

A Alemanha e a França sinalizaram hoje que tomaram nota dos mandados de detenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelita e o seu ex-ministro da Defesa, mas sem indicarem se os aplicarão.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu hoje mandados de captura para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o chefe do braço militar do Hamas, Mohammed Deif.
A Comissão Europeia adotou hoje um conjunto de diretrizes para melhorar os direitos das pessoas com deficiências e para ajudar na promoção de um estilo de vida independente, com integração nas comunidades.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que a embaixada de Portugal em Kiev encerrou “temporariamente e por alguns dias”, mas salientou que tal já aconteceu por várias vezes durante a guerra da Ucrânia.
A embaixada dos Estados Unidos em Kiev vai encerrar depois de ter sido alertada para um "possível ataque aéreo significativo" contra a Ucrânia, após Moscovo ter ameaçado responder ao uso de mísseis norte-americanos de longo alcance contra território russo.
O parlamento ucraniano aprovou hoje o orçamento para 2025, no qual 60% da despesa (50 mil milhões de euros) serão consagrados à defesa e à segurança nacional, para combater a invasão russa e suas consequências, anunciou o Governo.
O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje o decreto que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com os mísseis de longo alcance.
Os ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE) reúnem-se hoje, em Bruxelas, com um primeiro debate sobre as possibilidades de pesca para 2025 na agenda.
O Conselho da UE e o Parlamento Europeu chegaram hoje a acordo para o orçamento de 2025 no valor de quase 192,8 mil milhões de euros em compromissos, 1,78% acima do de 2024, disseram as instituições em comunicados.
O Presidente da Argentina defendeu a formação de “uma aliança de nações livres” que vá além da política, durante uma visita aos Estados Unidos, onde participou num fórum conservador em Mar-a-Lago ao lado do futuro Presidente norte-americano Donald Trump.