CHEGA diz que há “prostituição descontrolada” em Lisboa e pede segurança

O presidente do CHEGA, André Ventura, pediu hoje ao Governo e autarquia de Lisboa que tomem medidas para reforçar a segurança no centro de Lisboa, referindo um alegado aumento da prostituição e conflitos com gangues.

© Folha Nacional

Em declarações aos jornalistas antes de iniciar uma visita à zona contígua ao alto do Parque Eduardo VII, freguesia das Avenidas Novas, Ventura disse que há relatos de moradores alertando para um aumento da prostituição.

Ventura disse que o Governo e Câmara Municipal de Lisboa não podem continuar “a deixar a zona um antro de prostituição descontrolado” e deve reforçar a segurança na zona, deixando os agentes das forças de segurança mais visíveis.

Questionado sobre que dados tem sobre o aumento deste tipo de crimes, o presidente do CHEGA remeteu para relatos de moradores que, afirmou, têm pedido para resolver as questões ligadas à prostituição e aos crimes relacionados, como tráfico de seres humanos e exploração de mulheres.

“Os governos sucessivamente, e esta Câmara Municipal de Lisboa, são fracos na segurança e acham que uma segurança visível é uma segurança que causa constrangimentos ao turismo, causa constrangimentos à imagem de Portugal, é o contrário”, afirmou.

Ventura apelou às forças de segurança para que “recebendo ordens para isso, não tenha medo de acabar com focos de prostituição irregulares e permitir que a zona se degrade com conflitos, com falta de higiene e degradação”.

“Esta zona é conhecida de todos como uma zona em que há muito tempo temos deixado que se degrade propositadamente para atingirmos certos segmentos minoritários ou certos segmentos sociais e eu acho que é momento de algum partido dizer, quer à Câmara de Lisboa, quer ao Governo, que esta zona é uma das zonas centrais da capital e merece um tratamento em consonância com o que representa”, disse André Ventura.

Últimas de Política Nacional

“Pode aparecer um maluco...”, foi o que um ativista cigano declarou em entrevista ao Diário de Notícias, referindo-se ao candidato presidencial André Ventura. A menos de três semanas das presidenciais, o caso agrava o clima de tensão em torno da candidatura do líder do CHEGA.
O deputado do CHEGA, Francisco Gomes, afirmou, em audição parlamentar no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2026, que “já existem três organizações terroristas a operar em Portugal”, exigindo explicações ao Governo sobre o alegado funcionamento dessas células no território nacional.
Candidato presidencial reage à abertura de um inquérito por causa dos cartazes da sua campanha. Ventura fala em ataque à liberdade de expressão e garante que não vai retirar a mensagem: “Cumpro a lei, mas não abdico das minhas convicções.”
Decisão de Marco Almeida causa polémica logo na primeira reunião do novo executivo. Autarquia defende legalidade e fala em mérito profissional, mas a nomeação do companheiro de uma vereadora para liderar os SMAS de Sintra levanta críticas e acusações de favorecimento.
A Câmara da Nazaré confirmou a realização de buscas nesta autarquia, mas o antigo presidente, Walter Chicharro, esclareceu que se limitou ao licenciamento urbanístico das vivendas investigadas pela PJ que são propriedade do Estado.
O CHEGA considera que o aumento das pensões deve ser um "desígnio histórico" e propõe, no âmbito do Orçamento do Estado para o próximo ano, uma subida de 1,5%, além do que está previsto por lei.
André Ventura quer que os beneficiários do Rendimento Social de Inserção trabalhem em prol da comunidade. O líder do CHEGA defende que o apoio estatal deve implicar contrapartidas e combater a “subsidiodependência”.
O candidato presidencial André Ventura afirmou hoje que, se for eleito Presidente da República, admite vir a decretar estados de exceção para "dar poder extraordinário" à polícia e outras autoridades para combater o crime.
O presidente do CHEGA pediu ao Governo que faça cedências nalguns pontos, como o trabalho por turnos, para se aprovar uma nova legislação laboral, reiterando a sua disponibilidade para um acordo nesta matéria.
Os partidos entregaram 2.176 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), num novo recorde, de acordo com a informação disponível no 'site' da Assembleia da República.