PSP faz 5.962 detenções na operação Verão Seguro 2024, a maioria por crimes rodoviários

A PSP deteve 5.962 pessoas durante a habitual operação “Verão Seguro 2024”, sendo a maioria (2.328) por crimes rodoviários, dos quais sobressai a condução com excesso de álcool, segundo o balanço final hoje divulgado.

© Facebook/PSP

Segundo os dados hoje avançados pela Polícia de Segurança Pública (PSP), na campanha nacional “Polícia Sempre Presente – Verão Seguro 2024”, que decorreu entre 15 de junho e 15 de setembro em todo o país, no âmbito dos crimes rodoviários foram efetuadas 1.328 detenções das quais por excesso de álcool e 1.222 por condução sem carta, “o que corresponde a 39% do total das detenções”.

No âmbito da mesma operação foram igualmente detidos 498 suspeitos por crimes contra a propriedade (furtos, roubos e burlas) e 642 por tráfico de estupefacientes, tendo sido apreendidas mais de 395.642 doses individuais, maioritariamente canábis e cocaína (sem especificar por droga).

A Direção Nacional da PSP destaca ainda a detenção de 259 suspeitos da prática do crime de violência doméstica, o que equivale a uma média mensal de 86 detenções, enquanto no mesmo período foram apreendidas 946 armas, das quais 212 de fogo e 289 brancas, “quer como medida cautelar, quer no seguimento das 195 detenções por posse de arma proibida”.

No que se refere à segurança rodoviária, durante os três meses da operação, a PSP fiscalizou 168.548 condutores e controlou 422.249 viaturas por radar, das quais 7.116 em excesso de velocidade.

Foram também registadas 52.325 infrações, entre elas 853 por condução sob o efeito do álcool (com taxa inferior à criminal – 1,2 gramas/litro de sangue), 1.340 por uso do telemóvel durante a condução, 4.900 por falta de inspeção periódica obrigatória, 1.617 por falta de seguro de responsabilidade civil, 766 por falta de uso do cinto de segurança e 249 por falta do uso de sistemas de retenção (cadeirinhas).

Quanto à sinistralidade rodoviária, durante a operação ocorreram 14.419 acidentes, dos quais resultaram 24 mortos, 4.799 feridos (183 feridos graves e 4.616 ligeiros).

Comparando com o período homólogo de 2023 houve um aumento do número de acidentes (13.920, mais 499) e do número total de feridos (4.549, mais 45), bem como das vítimas mortais (15, mais sete), apesar de se ter verificado uma diminuição do número de feridos graves (-22).

Últimas do País

As livrarias portuguesas já se podem candidatar à segunda edição do cheque-livro e os jovens nascidos em 2007 ou 2008 poderão levantar o seu ‘voucher’ de 30 euros a partir de 02 de janeiro, anunciou hoje o governo.
Cinco urgências hospitalares de Ginecologia e Obstetrícia serão encerradas no sábado, enquanto no domingo fecham quatro destes serviços e um de Pediatria, segundo dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde.
Doze pessoas morreram e 453 foram detidas por conduzirem com níveis de álcool no sangue considerados crime nos primeiros oito dias das operações Natal e Ano Novo da GNR e PSP, anunciaram as corporações.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve ontem em Lisboa o jovem alemão de 19 anos suspeito do triplo homicídio ocorrido na terça-feira em São Vicente, Cabo Verde, que vitimou o seu pai e a mulher e enteada deste.
Os doentes classificados como urgentes no hospital de Matosinhos esperavam ao início da manhã de hoje mais de 12 horas para primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.
O quinto dia de greve dos guardas prisionais, convocada pela Associação Sindical dos Profissionais do Corpo da Guarda Prisional (ASPCGP), está a ter uma adesão que ronda os 80%, adiantou hoje a estrutura representativa.