Chega quer mostrar que “há outro país” em contraponto aos “esquerdalhados contra a polícia”

O presidente do CHEGA, André Ventura, afirmou hoje que a manifestação convocada pelo seu partido em defesa das forças de segurança tem como objetivo mostrar que "há outro país" como contraponto aos "esquerdalhados contra a polícia".

© Folha Nacional

“Precisamos é de mais polícia, precisamos é de polícias com mais meios, precisamos é de mais autoridade da polícia”, defendeu André Ventura, em declarações aos jornalistas, na Praça do Município, em Lisboa.

Interrogado se considera que é necessário dar outra formação às forças de segurança, o presidente do CHEGA respondeu: “Os nossos polícias têm a formação adequada. É preciso é uma coisa, é preciso é o país não passar só a mensagem de que somos todos uns esquerdalhados contra a polícia.”

Pelas 15:00, estavam concentradas na Praça do Município centenas de pessoas, com bandeiras do CHEGA e de Portugal, e cartazes onde se lia “Respeitem as nossas polícias” e “Polícias sim. Bandidos não!”.

Depois das declarações de André Ventura, feitas pelas 15:30, o desfile convocado pelo CHEGA em defesa da polícia e do Estado de direito partiu em direção à Assembleia da República. Na frente da manifestação gritava-se “Ventura, Ventura” e “viva a polícia”.

O CHEGA convocou esta manifestação para o mesmo dia em que já estava anunciada outra para reclamar justiça pela morte de Odair Moniz, o homem que morreu baleado pela PSP na segunda-feira na Cova da Moura, na Amadora.

Últimas de Política Nacional

A garantia é de Patrícia Almeida, mandatária nacional de André Ventura, deputada à Assembleia da República e militante fundadora do CHEGA. Para a dirigente, o recorde histórico de assinaturas “prova a força real do candidato” e mostra que “o país quer mudança e não teme assumir isso”. Patrícia Almeida assegura que Ventura é “o único capaz de defender os portugueses sem hesitações” e promete uma campanha firme, mobilizadora e “determinada a devolver Portugal aos portugueses”.
O oitavo debate das Presidenciais ficou hoje em suspenso. António José Seguro, candidato e antigo líder socialista, anunciou que não poderá marcar presença esta quinta-feira no duelo com João Cotrim Figueiredo, na RTP1, devido a um agravamento do seu estado de saúde.
No último dia do debate orçamental, André Ventura classificou o Orçamento do Estado como um documento “viciado e sem ambição”, acusando o Governo de manter a velha fórmula que, diz, tem destruído o país: mais impostos, mais burocracia e mais peso sobre quem trabalha.
Um despacho silencioso que entregou milhões ao Grupo Pestana e 22 escutas que ficaram na gaveta durante anos: dois episódios que voltam a colocar António Costa no centro de suspeitas políticas e judiciais.
O parlamento aprovou hoje o reforço da dotação orçamental do Tribunal Constitucional em 1,6 milhões de euros, por proposta do CHEGA, acedendo assim ao pedido feito pelos juízes do Palácio Ratton em audição parlamentar.
André Ventura deixou um recado direto ao país: Portugal deve condenar a Rússia, mas não enviará jovens portugueses para morrer na Ucrânia. O candidato presidencial exige clareza dos líderes políticos e garante que, se for eleito, evitará qualquer participação militar portuguesa no conflito.
O debate presidencial entre André Ventura e António José Seguro foi o mais visto da semana, superando largamente todos os restantes. No extremo oposto, o duelo entre Gouveia e Melo e João Cotrim de Figueiredo ficou no fundo da tabela, com a pior audiência registada.
André Ventura, presidente do CHEGA, marcou as comemorações do 25 de Novembro, defendendo o legado dos militares que travaram a deriva extremista e reafirmando que Portugal deve celebrar quem garantiu a liberdade e não quem tentou destruí-la.
O antigo Presidente da República Ramalho Eanes considerou hoje “historicamente oportuna a decisão política e militar de rememorar o 25 de Novembro”, salientando que não se trata de celebrar a data mas dignificar a instituição militar e a nação.
O vereador do CHEGA na Câmara de Braga, Filipe Aguiar, pediu hoje uma "atuação firme" do município perante denúncias que apontam para a passagem de cerca de meia centena de atestados de residência para um T3 na cidade.