Marcelo falou com mãe de motorista da Carris ferido e salienta “evolução positiva” do estado de saúde

O Presidente da República falou com a mãe do motorista da Carris que ficou ferido na semana passada em Loures, depois de o autocarro que conduzia ter sido incendiado, e confirmou a “evolução positiva” do seu estado de saúde.

© LUSA/MIGUEL A.LOPES

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, lê-se que Marcelo Rebelo de Sousa “confirmou ontem [sexta-feira] à noite, com a mãe de Tiago, motorista da Carris Metropolitana vítima do ataque ao autocarro que conduzia e que foi incendiado, a evolução positiva do seu estado de saúde”.

Na nota é acrescentado que o chefe de Estado “tem vindo a acompanhar” o estado de saúde do motorista, “respeitando as restrições próprias da hospitalização, desde o primeiro momento”.

Os distúrbios ocorridos na semana passada em vários concelhos da Área Metropolitana de Lisboa foram desencadeados após a morte do cabo-verdiano Odair Moniz, de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, que foi baleado por um agente da PSP na madrugada de 21 de outubro, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho, e morreu pouco depois.

Os tumultos tiveram início no Zambujal e estenderam-se depois a outros bairros da Área Metropolitana de Lisboa, tendo sido incendiado na madrugada de 24 outubro um autocarro da Carris Metropolitana, em Santo António dos Cavaleiros, em Loures.

O autocarro já estava sem passageiros quando se deu o incidente, mas o motorista que ainda estava no interior sofreu “queimaduras graves na face, tórax e membros superiores”, segundo adiantou, na altura, a PSP.

Na sexta-feira, o Presidente da República esteve no bairro do Zambujal, na Amadora, onde visitou a esquadra da PSP e conversou com familiares de Odair Moniz, tendo estado posteriormente no Bairro da Cova da Moura. Ambas as visitas não constavam da agenda oficial do chefe de Estado divulgada à comunicação social.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA alcançou um novo marco na sua curta, mas ascendente história política: ultrapassou os 70.000 militantes, reforçando a sua posição como uma das maiores forças partidárias em Portugal. Com este crescimento, o partido liderado por André Ventura aproxima-se do objetivo declarado de se tornar o maior partido português em número de militantes.
O Presidente do CHEGA anunciou que vai pedir a audição do governador do Banco de Portugal no parlamento, depois de questionar se a divulgação das previsões económicas depois as eleições teve como objetivo favorecer o Governo.
O líder do CHEGA acusou o primeiro-ministro de querer trair a votação dos portugueses nas últimas eleições legislativas e avisou que o seu partido "não vai fazer acordos, como outros fizeram", se estiverem em causa "políticas erradas".
O Ministério Público instaurou um inquérito ao caso de uma cirurgia que Hugo Soares, líder parlamentar do PSD, realizou no ano passado no Hospital de Santo António, no Porto, confirmou hoje à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Mais dois nomes estão na ribalta por corrupção e não só. E o que não surpreende, nem ao CHEGA, nem a ninguém, é serem nomes ligados ao PS e PSD.
O CHEGA avisou, mas ninguém ouviu. A imigração está a escalar em Portugal e agora é o próprio Governo e a AIMA que admitem.
A distribuição dos lugares no hemiciclo da Assembleia da República continuou hoje sem reunir consenso na conferência de líderes e será agora alvo de um projeto de deliberação elaborado pelo presidente da Assembleia da República.
O líder do CHEGA, André Ventura, criticou hoje a recondução das ministras da Justiça e da Saúde no novo Governo e acusou o primeiro-ministro de "teimosia", dizendo que esperava mudanças em "áreas-chave".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, conta receber hoje o primeiro-ministro, Luís Montenegro, para lhe apresentar a composição do XXV Governo Constitucional, ao qual prevê dar posse na quinta-feira.
O deputado do PSD José Pedro Aguiar-Branco foi hoje reeleito presidente da Assembleia da República, com 202 votos a favor, 25 brancos e três nulos, na primeira reunião plenária da XVII Legislatura.