Espanha declara Valência zona de catástrofe, 10.600 milhões para primeiras ajudas

O Governo de Espanha declarou hoje "zona de catástrofe" a região de Valência e aprovou um primeiro pacote de 10.600 milhões de euros em ajudas às populações e empresas afetadas pelas inundações, disse o primeiro-ministro, Pedro Sánchez.

© LUSA/BIEL ALINO

A declaração formal de zona de catástrofe foi aprovada pelo Conselho de Ministros de Espanha e permitirá agilizar procedimentos e desbloquear fundos para responder ao impacto das inundações da terça-feira passada e assegurar a reconstrução, afirmou o primeiro-ministro, numa conferência de imprensa em Madrid.

Sánchez revelou que o Conselho de Ministros aprovou hoje já um primeiro pacote de ajudas no valor de 10.600 milhões de euros a famílias, empresas e autoridades locais, que são “apenas o começo” de um plano de resposta imediata e reconstrução da região de Valência, afirmando que estão a ser seguidos procedimentos semelhantes aos que foram adotados durante a pandemia da covid-19.Espanha iniciou já também os procedimentos para ativar o fundo de solidariedade da União Europeia e pediu a aprovação urgente no Parlamento Europeu de uma alteração aos regulamentos dos fundos de coesão, para os poder reprogramar e destinar à zona afetada pelas inundações, por estarem em causa um desastre natural.

Sánchez disse que estão na região de Valência perto de 15 mil militares e elementos das forças de segurança do Estado, mas que continua a haver “carências severas” entre a população e “desaparecidos por localizar”.

As inundações no leste de Espanha, na terça-feira da semana passada, causaram pelo menos 217 mortos, segundo os balanços mais recentes das autoridades locais e nacionais.

Últimas do Mundo

Uma operação internacional contra o tráfico de pessoas levou à identificação de 1.194 potenciais vítimas e à detenção de 158 suspeitos em 43 países, revelou hoje a Interpol.
Um agente dos serviços secretos da Ucrânia (SBU) foi hoje morto a tiro em Kiev, anunciou o próprio organismo, numa ocorrência considerada rara, mesmo em contexto de guerra.
A Força Aérea ucraniana disse hoje que a Rússia lançou, durante a última noite, o maior ataque com ‘drones’ e mísseis desde o início da invasão em 2022.
A Proteção Civil da Faixa de Gaza informou hoje que pelo menos 20 pessoas foram mortas, incluindo seis crianças, em dois ataques aéreos lançados esta madrugada por Israel contra o território palestiniano.
Cerca de 20 aeronaves de guerra chinesas sobrevoaram hoje os arredores de Taiwan, um dia antes do início das manobras militares anuais do Exército taiwanês, conhecidas como Han Kuang, informaram fontes oficiais da ilha.
O Pentágono, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, confirmou que vai enviar mais armamento para a Ucrânia, horas depois do Presidente Donald Trump ter mencionado a reversão da suspensão da entrega de armas.
O ministro das Finanças da Irlanda e atual presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, foi hoje reeleito líder do fórum informal dos governantes da moeda única, após os outros dois concorrentes se terem retirado da ‘corrida’.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, acusou o dalai-lama de estar "há muito tempo envolvido em atividades separatistas contra a China sob disfarce religioso" e de tentar "separar o Tibete da China"
A Polónia restabeleceu os controlos fronteiriços com a Alemanha e a Lituânia à meia-noite de domingo (23:00 em Lisboa), uma decisão que visa conter o fluxo de imigração ilegal.
Centenas de banhistas parisienses deram hoje um mergulho no Sena pela primeira vez desde 1923, o culminar de uma limpeza do icónico rio da capital francesa que começou com os Jogos Olímpicos de 2024.