Em Gales, uma associação de ativismo climático veio recomendar ao Governo que sejam criadas “zonas livres de animais”, de forma que as zonas exteriores sejam, segundo a referida associação e numa tradução nossa: “espaços antirracistas”. Isto porque aparentemente os animais causam desconforto a imigrantes provenientes de determinados países e, portanto, esta é uma medida que deve ser parte do Plano de Ação Antirracista do Governo.
Gales, num outro ato, já se teria comprometido a “livrar-se do racismo” até 2030 e assegurar que todos os espaços são seguros.
A questão é, para tornarmos todos os espaços “seguros” para imigrantes, será razoável afastarmos os cidadãos nacionais do país desses espaços? Isto porque evidentemente, se uma pessoa não pode ir acompanhada do seu cão, o mais provável é simplesmente não ir e escolher outra localização. A situação é particularmente grave porque em países como Gales, é normal os animais poderem circular na generalidade dos sítios, entrar em estabelecimentos comerciais, etc. E agora, alterar-se essa circunstância é
um retrocesso para os animais e para as suas famílias.
Pior que tudo isto, é que cada vez mais as famílias nacionais, veem os seus modos de vida a serem afetados por cidadãos provenientes de outros países, numa espécie de integração invertida: não é quem chega que tem de se adaptar (como seria normal), mas sim o contrário.
A pergunta que se coloca é: até onde é que isto vai parar?
Qualquer dia também é implementada em Portugal a Lei Afegã, para “promover a virtude e prevenir o vício”, que basicamente impede as mulheres de falarem em público, porque alguns homens, de determinada religião, se sentem incomodados ou deixamos de poder dizer “Feliz Natal” para não ofender terceiros.
A Europa deve fazer uma reflexão séria sobre a sua política de imigração, sobre quem deve ou não deve entrar no seu território, mas especialmente, deve refletir sobre as condições em que essas pessoas cá se mantêm. O princípio é simples: que venha quem vem por bem, para trabalhar e com capacidade de se adaptar e respeitar a cultura e costumes do povo que os acolhe, quem não estiver de acordo tem bom remédio.