O abuso do sistema de saúde público por estrangeiros é apenas mais uma das portas abertas no assalto generalizado ao nosso país.
O problema não é novo, mas ganhou outra dimensão quando se souberam os números inacreditáveis do abuso do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por utilizadores estrangeiros que nada pagam.
Recorde-se que, em meados deste ano, foram deputados do Chega que alertaram para o escândalo do chamado «turismo de saúde» e solicitaram ao Governo um estudo urgente para avaliar o seu impacto no sistema de saúde público, além da adopção de políticas para regular e limitar o acesso de cidadãos estrangeiros ao SNS. A própria ministra da Saúde já o havia reconhecido, mas a falta de dados adiou o assunto.
Entretanto, um relatório da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde revelou que, em cerca de três anos, foram atendidas quase 330 mil pessoas estrangeiras não residentes em Portugal nos hospitais públicos, num custo para os contribuintes nacionais que se calcula chegar aos 75 milhões de euros! É possível que esta situação se agrave, mesmo quando os portugueses penam sem médico de família, desesperam em listas de espera ou morrem sem vaga nos cuidados paliativos? A resposta, infelizmente, é sim.
Vejamos o pior exemplo: França. Um relatório do Observatório da Imigração e da Demografia (OID), cujos resultados foram divulgados na semana passada pelo Figaro Magazine, concluiu que França é um El Dorado para os estrangeiros doentes, que contribuem significativamente para o aumento dos custos da saúde. O caso mais gritante apontado é o da Ajuda Médica do Estado, reservada aos imigrantes em situação irregular, cujo custo global foi estimado em 1208 mil milhões de euros na Lei das Finanças de 2024, para quase meio milhão de beneficiários. Por outro lado, há uma diferença significativa entre a proporção de imigrantes que sofrem de patologias graves que requerem cuidados dispendiosos e a da população em geral, conforme um relatório da Inspecção-Geral dos Assuntos Sociais e da Saúde francesa, publicado em 2019.
O relatório do OID, intitulado «Imigração e Saúde», resume da seguinte forma a situação actual francesa: «A pressão exercida pela imigração sobre o sistema de saúde francês parece difícil de suportar, não só do ponto de vista financeiro, mas também porque agrava a saturação da oferta de cuidados de saúde.»
A gravidade com que este fenómeno atingiu França, tal como afecta outros países europeus, mostra como os sistemas nacionais de saúde da Europa estão a saque por estrangeiros e se tornaram um verdadeiro Sistema Internacional de Saúde.
Agora, sofremos com o «turismo de saúde» mais uma das consequências negativas da imigração maciça que atinge o nosso país. Um fenómeno devastador agravado pela criminosa alteração da Lei da Nacionalidade, que tornou Portugal num porto parideiro mundial, onde grávidas de todo o lado vêm ter os filhos gratuitamente, beneficiando depois de apoios sociais e ainda da nacionalidade portuguesa! Um abuso escandaloso e sistemático que destrói o SNS e compromete o futuro de Portugal.
Neste suicídio assistido do nosso Povo, tão culpados são os políticos que aprovaram esta vergonha como os que a perpetuam.