Fernando Medina constituído arguido por suspeitas de prevaricação

Em causa, estão 200 mil euros que a Câmara Municipal de Lisboa deu ao râguebi do Belenenses, em 23 de março de 2017, para a construção de um campo.

© Folha Nacional

Fernando Medina foi formalmente constituído arguido no âmbito do processo Tutti-Frutti, avançou a CNN Portugal esta terça-feira.
Depois de o Parlamento ter aprovado por unanimidade, em setembro, o parecer da comissão de transparência favorável ao levantamento da imunidade parlamentar do deputado socialista, antigo ministro das Finanças e ex-presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, entretanto foi interrogado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e constituído arguido.
Como foi avançado pela CNN Portugal há cerca de um ano, “Fernando Medina estava sob suspeita de um acordo secreto com responsáveis do PSD quando era autarca de Lisboa, para os dois partidos facilitarem a vitória em determinadas juntas de freguesia. Para além disso, há também suspeitas sobre um negócio que envolveu o apoio do râguebi do Belenenses”.
Nesse processo, o antigo deputado do PSD Sérgio Azevedo, também constituído arguido, surge em escutas a dizer ao telefone que ficou “a dever favores ao Medina” pelos 200 mil euros que a Câmara deu ao râguebi do Belenenses, para a construção de um campo cuja adjudicação de Azevedo queria entregar à empresa de um amigo, Carlos Eduardo Reis, atualmente deputado do PSD.
“Em causa está a atribuição alegadamente indevida, por mim, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em 23 de março de 2017, de um apoio financeiro no valor de duzentos mil euros – a realizar em dois anos – à XV – Associação Amigos do Rugby de Belém, no âmbito do apoio ao associativismo desportivo”, explicou Fernando Medina em julho.
A Operação Tutti-Frutti investiga, desde 2018, alegados favorecimentos a militantes do PS e do PSD, através de avenças e contratos públicos.

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