Sindicato dos Juízes pede “solução condigna” para tribunais de Coimbra e Sintra

A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) pediu hoje ao Ministério da Justiça uma "solução condigna" para a reinstalação do Tribunal Administrativo Fiscal de Coimbra e para o Palácio da Justiça de Sintra.

© Conselho Superior da Magistratura

Através de duas comunicações enviadas hoje para o gabinete da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, o sindicato que representa os juízes alertou para as más condições de Coimbra e de Sintra, pedindo que os problemas sejam resolvidos para que “seja possível oferecer aos cidadãos um serviço judicial em condições de dignidade e segurança”.

Em relação ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, a ASJP indicou que a reinstalação deste tribunal, com caráter provisório, será feita no antigo Tribunal do Trabalho de Coimbra, que é um edifício “antigo e degradado”, lê-se na comunicação a que a Lusa teve acesso.

Além disso, as instalações são “manifestamente insuficientes” para todos os trabalhadores – oito magistrados judiciais, três magistrados do Ministério Público, um juiz de direito em regime de estágio, um auditor de justiça e 11 funcionários judiciais.

O edifício, acrescentou o sindicato, não tem salas de audiência suficientes, nem tem salas para testemunhas e mandatários.

As más condições do edificado estendem-se a Sintra e, segunda a comunicação enviada para o Ministério da Justiça, a Associação Sindical dos Juízes Portugueses relata que o terceiro andar do Palácio da Justiça de Sintra se encontra interdito “na sequência de um curto-circuito provocado pela infiltração de água num quadro elétrico”.

Devido a este problema, as secretarias do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra tiveram de ser transferidas para outro piso e tiveram de ser encerrados os gabinetes de juízes e procuradores que trabalhavam no terceiro andar.

No mesmo piso, foram ainda encerradas sete das oito salas de audiências, “três das quais afetas ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, com a consequente perturbação de funcionamento”, acrescentou o sindicato.

Últimas do País

A Transparência Internacional Portugal (TPI-PT) considerou hoje que o programa do Governo omite ou trata de forma insuficiente muitos dos pilares essenciais para um combate efetivo à corrupção e enumerou nove omissões estruturais que classificou como graves.
A fase final do repatriamento de cidadãos portugueses em Israel está a decorrer hoje de manhã, na sequência do conflito com o Irão, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A Polícia Judiciária deteve cinco pessoas, que fariam parte de um grupo que se dedicava a roubar agências bancárias com recurso a armas de fogo, sequestro e violência física, anunciou hoje aquela polícia.
Maria Amélia Baptista, ex-representante de Portugal no concurso Miss Mundo, terá subarrendado uma habitação a imigrantes, localizada em Lordelo do Ouro, no Porto, avança o Jornal de Notícias.
Seis pessoas ficaram hoje feridas, entre elas uma jovem de 15 anos, e um homem foi detido na sequência de um tiroteio ocorrido num bairro do concelho da Amadora, disse à agência Lusa fonte da PSP.
A Câmara Municipal de Lisboa entregou 127 casas municipais a famílias que as tinham ocupado ilegalmente. A informação foi avançada pela CNN Portugal, que indica que a entrega das habitações ocorreu já durante o mandato de Carlos Moedas, no âmbito de uma deliberação aprovada pelo atual executivo, que permite, em casos excecionais, a regularização de ocupações anteriores a 1 de outubro de 2021.
O combate aos incêndios rurais conta atualmente com 67 meios aéreos, menos nove do que as aeronaves previstas para esta fase do dispositivo, indicou hoje à Lusa a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPEC).
Tudo começou com um tweet: “Uma grávida paquistanesa, recém-chegada a Portugal, vai receber 1.098 euros de abono pré-natal. Nunca trabalhou cá.”
O INEM alertou, numa carta enviada às corporações de bombeiros com ambulâncias de emergência médica, para a possibilidade de atrasos no pagamento mensal dos subsídios devido ao “aumento significativo dos montantes” resultantes do novo acordo de financiamento.
A Comissão Europeia vai processar Portugal, Bulgária e a Irlanda no Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) por falharem o cumprimento das regras para prevenção de terrorismo em plataformas digitais, foi hoje anunciado.