Proteção Civil alerta para chuva e vento forte, agitação marítima e queda de neve

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avisou hoje a população para o agravamento das condições meteorológicas nos próximos dias no continente, com chuva, vento, agitação marítima e queda de neve.

© D.R.

Este aviso da Proteção Civil surge na sequência das previsões meteorológicas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), devido aos efeitos da depressão “EOWYN”, que afetará o continente nos próximos dias, sobretudo com períodos de chuva, por vezes forte, em especial nas regiões Norte e Centro, podendo ser acompanhados de trovoada, associado a vento forte com rajadas até 90 km/h no litoral e nas terras altas.

As previsões apontam também para agitação marítima forte na costa ocidental, com ondas até cinco metros, podendo atingir os sete metros no próximo domingo, assim como queda de neve nas regiões Norte e Centro, a partir da tarde de segunda-feira.

A ANEPC alerta ainda para a informação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), segundo a qual “podem ocorrer variações significativas” dos níveis da água nas zonas historicamente mais vulneráveis, em particular no sábado e no domingo.

As previsões da APA apontam para um aumento significativo das afluências nos rios Minho e Coura; nas afluências da Bacia do Lima, com possibilidade de impacto nas povoações ribeirinhas, em especial em Ponte da Barca e Ponte de Lima; e também a jusante de Vilarinho das Furnas e da Caniçada, na Bacia do Cávado.

A Bacia do Douro pode sofrer um aumento significativo das afluências, incluindo na sub-bacia do Tâmega e do Sousa; assim como a Bacia do Vouga, incluindo a jusante de Ribeiradio, bem como na sub-bacia do Águeda, assim como na Bacia do Mondego, pondo em risco a afluências a Coimbra.

Na Bacia do Tejo existirão caudais elevados, mas não se prevê um aumento das afluências a partir de Espanha que provoque situações críticas.

A depressão “EOWYN” surge cerca de uma semana depois de a depressão “GAROE” ter afetado os arquipélagos da Madeira e dos Açores, dirigindo-se depois para o continente, tendo sido registadas pela Proteção Civil mais de 700 ocorrências.

A ANEPC alerta para a eventual ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais, por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro, assim como de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras.

Alerta igualmente para a instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais ou por artificialização do solo.

A ANEPC recomenda também cautela com o piso rodoviário escorregadio devido à possível formação de lençóis de água e com possíveis acidentes na orla costeira, devido à forte agitação marítima.

Como medidas preventivas, a Proteção Civil recomenda a adoção de “comportamentos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis”, como garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas.

A ANEPC recomenda também uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas, um especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte, bem como junto da orla costeira e zonas ribeirinhas, evitando a circulação e permanência nestes locais.

Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima e a adoção de uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias, são outras das recomendações.

A ANRPC pede ainda à população para não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas e para estar atenta às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança.

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