Todos os deputados do CHEGA doaram o aumento de 5% a associações humanitárias

Depois de aprovada a proposta para a reversão do corte de 5% nos vencimentos dos políticos, o partido CHEGA decidiu abdicar deste valor, procedendo à sua doação a associações distribuídas por todo o país, demonstrando que os portugueses devem estar sempre em primeiro lugar.

© Folha Nacional

“Enquanto este país não tiver salários decentes, os políticos também não devem ter salários decentes”, afirmou André Ventura, Presidente do partido.

Esta é a primeira vez que algo semelhante ocorre em democracia.

O valor correspondente aos 5% dos salários dos deputados do CHEGA será destinado a várias associações que apoiam diferentes causas, como crianças e jovens, animais, bombeiros, ex-combatentes, famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade, incluindo apoio a mulheres grávidas.

As associações beneficiárias estão distribuídas por todo o território nacional.

No apoio a crianças e jovens, sete instituições receberam o apoio mensal, nomeadamente a Associação Refúgio Aboim Ascensão, Ajuda de Berço, Mãe de Deus – Associação de Solidariedade Social, Casa Pia de Lisboa, Centro de Acolhimento Temporário Solar do Mimo, CRIPS – Centro de Recuperação Infantil de Ponte de Sor e Instituto de São Miguel da Guarda.

No que diz respeito à proteção animal, duas associações serão beneficiadas: a Associação dos Amigos dos Animais de Chaves e a AOAAA – Associação “Os Amigos dos Animais de Almada”.

Os ex-combatentes, grupo frequentemente defendido pelo grupo parlamentar, também foram incluídos, com a APOIAR – Associação de Apoio aos Ex-Combatentes Vítimas do Stress de Guerra a ser uma das entidades que recebeu este apoio.

Para auxiliar pessoas e crianças com necessidades especiais, demonstrando preocupação com a verdadeira inclusão, foram escolhidas as associações APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, APPDA Madeira – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo, Associação de Amigos – Criança Diferente e KASTELO – Associação No Meio do Nada.

Os bombeiros, pelo seu papel fundamental e nobre no país, também serão contemplados. Cinco associações beneficiaram das doações: a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vale de Cambra, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Marco de Canaveses, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Oliveirinha, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Cabo Ruivo e a Liga dos Bombeiros Portugueses.

Para apoiar famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade, incluindo lares, desempregados e outros, os deputados decidiram doar os seus 5% às seguintes instituições: Associação Rosto Solidário, Cáritas Paroquial de Coruche, Centro Social e Paroquial de Baguim, Lar de Santo António e Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Humano – Methamorphys.

Sendo o CHEGA um partido que próvida, também decidiu apoiar a Associação Ponto de Apoio à Vida, que se dedica a ajudar e acompanhar mulheres durante a gravidez, assegurando que nenhuma delas se sinta desamparada.

A proposta para a reversão do corte de 5% nos vencimentos dos políticos foi aprovada no dia 28 de novembro, no Parlamento, durante as votações na especialidade do Orçamento de Estado para 2025.

PS e PSD, os dois partidos mais frequentemente associados a casos de corrupção no país, uniram-se para aprovar esta proposta orçamental.

Já para André Ventura, “num país em que tantos sofrem por salários e pensões miseráveis, os políticos têm de acompanhar o povo” e, portanto, “só quando os portugueses comuns viverem realmente bem é que devemos pagar mais aos políticos”.

Últimas de Política Nacional

O oitavo debate das Presidenciais ficou hoje em suspenso. António José Seguro, candidato e antigo líder socialista, anunciou que não poderá marcar presença esta quinta-feira no duelo com João Cotrim Figueiredo, na RTP1, devido a um agravamento do seu estado de saúde.
No último dia do debate orçamental, André Ventura classificou o Orçamento do Estado como um documento “viciado e sem ambição”, acusando o Governo de manter a velha fórmula que, diz, tem destruído o país: mais impostos, mais burocracia e mais peso sobre quem trabalha.
Um despacho silencioso que entregou milhões ao Grupo Pestana e 22 escutas que ficaram na gaveta durante anos: dois episódios que voltam a colocar António Costa no centro de suspeitas políticas e judiciais.
O parlamento aprovou hoje o reforço da dotação orçamental do Tribunal Constitucional em 1,6 milhões de euros, por proposta do CHEGA, acedendo assim ao pedido feito pelos juízes do Palácio Ratton em audição parlamentar.
André Ventura deixou um recado direto ao país: Portugal deve condenar a Rússia, mas não enviará jovens portugueses para morrer na Ucrânia. O candidato presidencial exige clareza dos líderes políticos e garante que, se for eleito, evitará qualquer participação militar portuguesa no conflito.
O debate presidencial entre André Ventura e António José Seguro foi o mais visto da semana, superando largamente todos os restantes. No extremo oposto, o duelo entre Gouveia e Melo e João Cotrim de Figueiredo ficou no fundo da tabela, com a pior audiência registada.
André Ventura, presidente do CHEGA, marcou as comemorações do 25 de Novembro, defendendo o legado dos militares que travaram a deriva extremista e reafirmando que Portugal deve celebrar quem garantiu a liberdade e não quem tentou destruí-la.
O antigo Presidente da República Ramalho Eanes considerou hoje “historicamente oportuna a decisão política e militar de rememorar o 25 de Novembro”, salientando que não se trata de celebrar a data mas dignificar a instituição militar e a nação.
O vereador do CHEGA na Câmara de Braga, Filipe Aguiar, pediu hoje uma "atuação firme" do município perante denúncias que apontam para a passagem de cerca de meia centena de atestados de residência para um T3 na cidade.
O líder parlamentar do CHEGA, Pedro Pinto, anunciou hoje que o seu partido vai votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2026 na votação final global, agendada para quinta-feira.