“Falta de assistência à gravidez e ao parto” aumenta taxa de mortalidade infantil em Setúbal

O deputado de CHEGA, Rui Cristina, reforçou que a mortalidade fetal e infantil aumentou 36% de 2022 para 2023, um dado "preocupante" que ocorreu quando Manuel Pizarro era ministro da Saúde. 

© Folha Nacional

O deputado do CHEGA, Rui Cristina, questionou o antigo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, na quarta-feira, na Assembleia da República, no âmbito da taxa de mortalidade fetal e infantil, alegando que se trata de um indicador que resulta “das más condições de saúde reprodutiva e da falta de acesso e qualidade na assistência à gravidez e ao parto.”

Esta preocupação que o CHEGA tem demonstrado é acompanhada pela Ordem dos Médicos e pela ordem dos enfermeiros, fruto da degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O bastonário Carlos Cortes reitera a necessidade de a Direção-Geral da Saúde criar uma comissão de peritos, que inclua a Ordem dos Médicos, para acompanhar e avaliar estas situações.

Rui Cristina reforçou que a mortalidade fetal e infantil aumentou 36% de 2022 para 2023, um dado “preocupante” que ocorreu quando Manuel Pizarro era ministro da Saúde.

A situação mais preocupante é na região de Setúbal (3,7 casos por mil nascimentos) com uma taxa superior à média europeia (3,2 casos por mil nascimentos), seguido pela região de Lisboa (2,6 caso por mil nascimentos).

Segundo vários especialistas, estes números podem resultar de múltiplos fatores, nomeadamente a falta de acesso a cuidados de saúde devido à degradação do SNS, às gravidezes não acompanhadas e associadas ao aumento da população estrangeira (fenómeno do ‘Turismo de Saúde’) e ao fenómeno da gravidez em idades avançadas, aumentando assim os riscos.

O deputado do CHEGA contestou ainda o ex-governante sobre quais os fatores que levaram a este aumento da mortalidade fetal e infantil em Setúbal e Lisboa: “Se este fenómeno se deveu à falta de cuidados de saúde, falta de recursos humanos ou outros?”, interrogou Rui Afonso e reforçou: “Se este fenómeno não está diretamente relacionado com o chamado turismo de saúde?”

Últimas de Política Nacional

Portugal arrecadou 5,9 mil milhões de euros em impostos ambientais em 2024, alcançando o valor mais elevado de sempre e um crescimento de 4,2% face a 2023.
A sondagem ICS/ISCTE mostra Ventura a liderar nos atributos “líder forte” (22%) e “preocupação com as pessoas” (19%), superando os restantes candidatos.
Todos os autarcas do PSD que integraram o executivo da Junta de Freguesia de Fátima no mandato de 2017-2021 foram constituídos arguidos no âmbito do processo relativo às obras da Casa Mortuária de Fátima, estando acusados do crime de peculato.
O partido CHEGA alertou para os "graves prejuízos" causados pelo vírus da língua azul nas explorações de ovinos no Alentejo e questionou o Governo sobre medidas para travar a doença e apoios aos criadores.
Ribeiro e Castro, antigo líder do CDS e presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, criticou duramente o Governo, afirmando sentir “embaraço” por ter votado AD.
As subvenções vitalícias atribuídas a antigos responsáveis políticos e ex-juízes do Tribunal Constitucional deverão representar um encargo de 10,57 milhões de euros em 2026, valor que traduz uma subida próxima de 19% face aos 8,9 milhões orçamentados para 2025. Trata-se da despesa mais elevada desde 2019.
André Ventura reafirmou que pretende usar a Presidência da República como ponto de partida para uma mudança profunda no país. Em entrevista com Pedro Santana Lopes, no programa Perceções e Realidades do NOW, o candidato presidencial apoiado pelo CHEGA afirmou já estar habituado a enfrentar “todos contra nós”.
O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, disse hoje, depois de visitar Marcelo Rebelo de Sousa no Hospital de São João, no Porto, onde o chefe de Estado foi operado, que não o vai substituir no cargo.
O Ministério Público questionou a alegada deslocação do antigo primeiro-ministro José Sócrates aos Emirados Árabes Unidos, admitindo que a viagem, a ter acontecido, poderá fazer parte de um plano de fuga e que as medidas de coação podem mudar.
Mamadou Ba, dirigente do SOS Racismo e antigo assessor do Bloco de Esquerda, voltou a proferir declarações insultuosas a André Ventura, em reação ao debate televisivo entre Catarina Martins e o candidato presidencial apoiado pelo CHEGA.