Ligação entre Aliados e S. Bento cortada um mês devido às obras do Metro

O trânsito rodoviário estará cortado a partir de terça-feira, durante um mês, entre a Praça da Liberdade, na parte inferior dos Aliados, e São Bento devido às obras do Metro do Porto, mantendo-se a circulação pedonal, foi hoje anunciado.

© Facebook/MetroPorto

“A partir de 04 de fevereiro [terça-feira], e pelo período estimado de 30 dias, a circulação automóvel na Praça Almeida Garrett [em frente à estação de São Bento] faz-se apenas no sentido ascendente (ou seja, da Avenida D. Afonso Henriques e de Mouzinho da Silveira para a Rua de Sá da Bandeira)”, pode ler-se num comunicado hoje divulgado pela empresa.

No texto, a transportadora refere que, “até ao início de março, vão decorrer trabalhos junto ao Palácio das Cardosas, estando encerrada a ligação rodoviária entre da Praça da Liberdade para a Praça Almeida Garrett”.

“A circulação pedonal, contudo, está sempre garantida através do passeio junto à Igreja dos Congregados”, refere a Metro do Porto.

Os carros poderão, no entanto, circular entre a Praça da Liberdade, na parte inferior da Avenida dos Aliados, e a Rua de Sá da Bandeira. Para aceder à Rua de Mouzinho da Silveira poderão usar o desvio no Largo dos Lóios.

Em causa está a construção da Estação S. Bento/Liberdade, referindo a Metro do Porto que “a empreitada da Linha Rosa (G) tem conhecido avanços expressivos nos últimos tempos, estando a sua conclusão prevista para o final do próximo mês de julho”.

“Na [estação da Praça da] Galiza, por exemplo, está construído o cais da estação e já há escadas. Na Casa da Música, o cais da nova estação encontra-se, neste momento, em construção”, refere a Metro do Porto.

Segundo a transportadora, “em termos de varamento de túneis, faltam escavar-se somente menos de 150 metros na ligação do Jardim do Carregal à Avenida da França”.

“Após isso, começam a ser montados os carris que já se encontram colocados no interior destes túneis escavados no subsolo do Porto”, refere a empresa.

A conclusão da empreitada de construção da linha Rosa, que ligará São Bento à Casa da Música, está prevista para julho de 2025 e a linha deverá entrar em funcionamento nesse verão, segundo a Metro do Porto.

Em junho, a Metro do Porto anunciou a desocupação da Avenida dos Aliados e da Praça Almeida Garrett, acrescentando ter cumprido o acordado com o município de remover os constrangimentos antes do São João.

“Esta desocupação das vias reflete os avanços progressivos nas obras da linha Rosa e o cumprimento do compromisso acordado com a Câmara Municipal do Porto, no sentido de remover os constrangimentos rodoviários nestas zonas antes do dia de São João”, salientava então, em comunicado, a Metro do Porto.

Com um custo total que ascende aos 304,7 milhões de euros, a linha Rosa terá ligação às atuais estações de metro Casa da Música e São Bento, e terá estações intermédias no Hospital de Santo António e Praça da Galiza.

Últimas de Economia

Em causa estava a interpretação do artigo 251.º do Código do Trabalho, que define os dias de ausência a que o trabalhador tem direito em caso de luto: o STEC defendia que o cálculo devia abranger apenas dias úteis, enquanto a CGD sempre contabilizou dias consecutivos de calendário, incluindo fins de semana e feriados.
A agência de notação financeira Fitch subiu esta sexta-feira o 'rating' de Portugal de A- para A, com 'outlook' (perspetiva) estável, anunciou, em comunicado.
O movimento de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 4,9% de janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado, mostram dados divulgados hoje pelo INE.
A Autoridade Tributária (AT) devolveu, em 2024, 86 milhões de euros em IVA a turistas oriundos de países terceiros, nomeadamente cidadãos de fora da União Europeia (UE), no âmbito do regime ‘tax-free’.
No relatório "Reformas da Política Fiscal", a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) resume a trajetória das medidas fiscais introduzidas ou anunciadas pelos governos de 86 jurisdições em 2024, olhando para a realidade dos países da organização e de algumas economias "parceiras".
O objetivo destes empréstimos, disse o grupo BEI, é reduzir a fatura de energia e aumentar a competitividade das pequenas e médias empresas (PME).
A agricultura portuguesa pode perder até 510 milhões de euros anuais devido à redução da produtividade e ao aumento de custos, com a decisão de Bruxelas proibir o uso de algumas substâncias ativas, revelou um estudo hoje divulgado.
O valor das rendas poderá aumentar 2,24% em 2026, abaixo dos 2,25% estimados no final de agosto, após uma revisão dos dados da inflação publicada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os viticultores do Alentejo registam uma quebra média de 30% da produção de uva, em alguns casos até de 40%, na época de vindimas deste ano, face a 2024, revelou hoje a associação técnica do setor.
A circulação nas quatro linhas do Metropolitano de Lisboa teve já início hoje de manhã, depois de o serviço não ter arrancado à hora habitual, às 06:30, devido à greve parcial de trabalhadores.