UE atribuiu 200 mil euros para combater o surto de cólera em Angola

A União Europeia (UE) anunciou hoje um financiamento de 200 mil euros para ajudar Angola a conter o surto de cólera, que representa um risco significativo para mais de 380 mil pessoas.

© D.R.

Segundo um comunicado da delegação da UE em Angola, o financiamento europeu visa apoiar os esforços da Cruz Vermelha angolana na prestação de ajuda, incluindo água potável, cuidados de saúde, saneamento e higiene.

Além disso, a intervenção centrar-se-á na comunicação dos riscos e no envolvimento da comunidade para combater a desinformação e aumentar a sensibilização do público.

O surto de cólera registado desde 07 de janeiro alastrou já a oito províncias angolanas, tendo sido contabilizados até domingo um total de 1.710 casos, com 59 vítimas mortais.

O programa apoiado pela UE terá uma duração de quatro meses, até ao final de maio de 2025, e deverá chegar a 384 mil pessoas nas províncias do Bengo, Cuanza Norte, Huambo, Huíla, Icolo e Bengo, Luanda, Malanje e Zaire.

A província de Luanda é a mais afetada, com um total de 1.006 casos e 37 óbitos. Todos os municípios da província estão classificados como de alto risco devido à mobilidade da população e à circulação de mercadorias, sendo o município de Cacuaco identificado como epicentro do surto.

A epidemia é agravada pela falta de abastecimento de água e de saneamento inadequado em áreas urbanas densamente povoadas e pela estação chuvosa, aumentando a necessidade de uma ação rápida e coordenada por parte das autoridades de saúde, das Organizações Não Governamentais e dos parceiros internacionais.

“São necessários esforços imediatos para conter o surto, impedir uma maior transmissão e assegurar o tratamento atempado das pessoas afetadas”, destaca-se no comunicado. O surto também representa uma séria ameaça para as províncias vizinhas, o que evidencia a necessidade de uma resposta nacional abrangente.

O financiamento faz parte da contribuição global da UE para o Fundo de Emergência de Resposta a Catástrofes (DREF) da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV).

Últimas do Mundo

Cerca de 110 mil pessoas participaram hoje num protesto pela “liberdade de expressão" em Londres, convocado pelo ativista britânico de direita radical Tommy Robinson, segundo estimativas da polícia londrina.
Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas, três em estado grave e duas em estado "potencialmente grave", numa explosão no bar Mis Tesoros, que também afetou o prédio de habitação onde se situa, no bairro madrileno de Puente de Vallecas.
O robô explorador da agência espacial dos Estados Unidos (EUA), NASA, descobriu rochas num canal de rio seco que podem conter potenciais sinais de vida microscópica antiga, informaram os cientistas.
O gigante de 'software' Microsoft escapou a uma multa da Comissão Europeia que suspeitava de abuso de posição dominante no mercado relacionado com a sua aplicação de videoconferência Teams, que separou de outros programas.
O caixão do conservador Charlie Kirk, que foi assassinado na quarta-feira num evento universitário no oeste dos Estados Unidos, chegou a Phoenix, no Arizona, onde residia, entre fortes medidas de segurança e homenagens em sua memória.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje ter “um elevado grau de certeza” de que o suspeito do homicídio, quarta-feira, do influenciador ultraconservador Charlie Kirk Charlie Kirk foi capturado.
A família de Jair Bolsonaro e figuras ao 'bolsonarismo' celebraram o voto do juiz Luiz Fux, que pediu a absolvição do ex-presidente brasileiro, em julgamento por alegada tentativa de golpe de Estado.
Um cidadão britânico e um cidadão chinês suspeitos de transmitir tecnologia militar dos Estados Unidos para Pequim (China) fugiram em meados de agosto da prisão domiciliária na Sérvia, noticiou a Agence France-Press (AFP).
As autoridades ucranianas detiveram vários membros de uma rede de pirataria informática que extorquia dinheiro a empresas da Europa e da América do Norte desde 2018, anunciou hoje o Ministério Público em Kyiv.
Um funcionário de um jardim zoológico em Banguecoque foi morto na quarta-feira por vários leões em frente a dezenas de visitantes, disseram hoje as autoridades tailandesas.