NÚMERO DE OCUPAÇÕES ILEGAIS ESTÁ A GERAR REVOLTA

Em apenas 15 dias, registaram-se duas invasões ilegais a habitações e os portugueses criaram uma petição para proteger a propriedade privada.

© D.R.

‘OKUPAS’ já chegaram a Portugal

‘Okupas’ é o termo que tem vindo a ser adotado para designar aqueles que ocupam ilegalmente habitações de terceiros. O problema da ocupação ilegal de imóveis tem vindo a tornar-se cada vez mais preocupante no país vizinho, Espanha, e agora começa também a ganhar dimensão em Portugal.

Em apenas 15 dias, registaram-se duas invasões ilegais de propriedade privada na margem sul do Tejo, ambas cometidas pela mesma família.

O primeiro crime ocorreu a 1 de fevereiro e o segundo menos de duas semanas depois. A família em questão é composta por dois adultos e dois menores de idade, que têm acumulado lixo no quintal e nas imediações da casa, estendido roupa no exterior e utilizado ligações ilegais à eletricidade e à água dos vizinhos.

O clima entre os moradores é de medo, especialmente porque “são quase todos idosos e estão aterrorizados”, conta o Correia da Manhã.

O proprietário da segunda habitação, que afirma ter sido “alertado por um vizinho” para a ocupação da sua casa, apresentou queixa na GNR da Charneca da Caparica. A autoridade aconselhou-o a procurar apoio jurídico, uma vez que não se verificava um crime em flagrante delito e a presença de menores dentro da habitação tornava a situação ainda mais complexa. Sentindo-se “desamparado e abandonado pela lei e pelas forças de autoridade”, o proprietário desabafou à CMTV.

“Nunca pensei viver algo assim. É frustrante. Invadem a nossa casa e nada podemos fazer”, lamentou.

O líder do partido CHEGA, André Ventura, reagiu de imediato à situação nas redes sociais, mostrando-se chocado e garantindo que “vamos assegurar no Parlamento que nenhum ‘Okupa’ fique impune.”

Últimas de Política Nacional

O CHEGA voltou a bater de frente com o Governo após o novo chumbo ao aumento das pensões. O partido acusa o Executivo de “asfixiar quem trabalhou uma vida inteira” enquanto se refugia na “desculpa eterna do défice”.
O Ministério Público instaurou um inquérito depois de uma denúncia para um “aumento inexplicável” do número de eleitores inscritos na Freguesia de Guiães, em Vila Real, que passou de 576 inscritos nas legislativas para 660 nas autárquicas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) reconheceu hoje que foram identificadas sete escutas em que o ex-primeiro-ministro era interveniente e que não foram comunicadas ao Supremo Tribunal de Justiça "por razões técnicas diversas".
Com uma carreira dedicada à medicina e ao Serviço Nacional de Saúde, o Prof. Horácio Costa traz agora a sua experiência para a política. Médico desde 1978, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética, fundador do único serviço europeu com três acreditações EBOPRAS e professor catedrático, Costa assume o papel de ministro-sombra da Saúde pelo CHEGA com a mesma dedicação que sempre marcou a sua carreira. Nesta entrevista ao Folha Nacional, o Prof. Horácio Costa fala sobre os principais desafios do SNS, a falta de profissionais de saúde, a reorganização das urgências e a valorização dos trabalhadores.
A conferência de líderes marcou hoje para 19 de dezembro as eleições dos cinco membros do Conselho de Estado, três juízes do Tribunal Constitucional e do Provedor de Justiça, sendo as candidaturas apresentadas até 12 de dezembro.
O grupo parlamentar do CHEGA/Açores enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional a pedir esclarecimentos ao Governo dos Açores na sequência da anunciada saída da Ryanair da região.
A Comissão de Assuntos Constitucionais chumbou a iniciativa do CHEGA para impedir financiamento público a mesquitas, classificando-a de inconstitucional. Ventura reagiu e avisa que Portugal “está a fechar os olhos ao radicalismo islâmico até ser tarde demais”.
O ex-presidente da Câmara de Vila Real Rui Santos está acusado pelo Ministério Público (MP) de prevaricação, num processo que envolve mais cinco arguidos e outros crimes como participação económica em negócio e falsas declarações.
André Ventura disparou contra PS e Governo, acusando-os de manter um Orçamento “incompetente” que continua a “sacar impostos” aos portugueses. O líder do CHEGA promete acabar com portagens, subir pensões e travar financiamentos que considera “absurdos”.
O Parlamento começa esta quinta-feira a debater e votar o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) na especialidade, numa maratona que se prolonga por cinco dias e culmina com a votação final global a 27 de novembro.