ALERTA: SOBEM ATAQUES COM FACAS NAS ESCOLAS

A violência nas escolas em Portugal tem aumentado, com ameaças, invasões e recurso a armas, sobretudo brancas. O número de armas apreendidas subiu 11,4% em 2023/24 e André Ventura exige medidas.

©️ LUSA/MIGUEL A. LOPES

Em Portugal tem-se registado um aumento preocupante da violência nas escolas, nomeadamente com incidentes envolvendo armas brancas. No final de fevereiro, um aluno de 13 anos ameaçou colegas e professores com uma faca numa escola de Sintra. O caso ocorreu no Agrupamento de Escolas D. Carlos I, entre Sintra e Lourel. Apesar de não ter havido feridos, a situação gerou grande pânico na comunidade escolar.

O aluno em questão já tinha agredido uma professora anteriormente e estava a ser alvo de um processo disciplinar educativo, que poderia resultar na sua transferência para outra escola. A origem do incidente não foi esclarecida, mas a GNR informou que estavam a decorrer investigações para apurar os factos. Já no início de março, dois jovens, de 15 e 16 anos, tentaram invadir uma escola em Vila Nova de Gaia para “ajustar contas”.

Os suspeitos, que não eram alunos do estabelecimento, foram intercetados pela PSP, que atribuiu a tentativa de invasão a um conflito relacionado com o “relacionamento de uma aluna com um rapaz”. O incidente ocorreu na Escola Profissional do Infante e, segundo a PSP, o grupo invasor estaria na posse de um objeto semelhante a uma arma de fogo. De acordo com o comunicado da PSP enviado à imprensa, “esse objeto terá sido retirado por um dos jovens do outro grupo e, no meio da confusão, acabou por cair ao chão, sendo posteriormente recolhido por alguém com o intuito de evitar qualquer risco de utilização”.

Estas são apenas duas das situações mais recentes, contudo, uma notícia avançada pelo Correia da Manhã revelou que, no ano letivo de 2023/2024, o número de apreensões de armas brancas aumentou 11,4%.

Os agentes do Programa Escola Segura da PSP apreenderam um total de 39 armas nesse período. No ano letivo de 2022/2023, as patrulhas do programa haviam apreendido 34 armas nas escolas sob sua vigilância, o que representa um aumento significativo. Entre as apreensões deste ano, registaram-se cinco armas de fogo e 30 armas brancas, num total de 3.441 crimes ocorridos em estabelecimentos de ensino.

André Ventura tem sido um dos políticos que mais se tem pronunciado sobre a violência escolar, partilhando frequentemente vídeos de agressões em contexto escolar de forma a mostrar a realidade ao país. O Presidente do CHEGA tem afirmado que “a violência reina nas escolas devido à impunidade”, defendendo a necessidade de medidas imediatas para combater o problema. André Ventura tem expressado uma profunda preocupação relativamente à segurança e às políticas implementadas no sistema de ensino português.

Últimas de Política Nacional

Cerca de cem delegados vão debater o futuro do SNS e definir o plano de ação da Federação Nacional dos Médicos (Fnam) para os próximos três anos no congresso que decorre no sábado e domingo, em Viana do Castelo.
Portugal submeteu hoje à Comissão Europeia o oitavo pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com a comprovação de 22 marcos e metas.
O candidato presidencial e Presidente do CHEGA, André Ventura, reafirmou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o partido vai entregar no parlamento um voto de condenação ao discurso do Presidente de Angola, João Lourenço, proferido nas comemorações do 50.º aniversário da independência angolana.
O Grupo Parlamentar do CHEGA apresentou na Assembleia da República um projeto de resolução que recomenda ao Governo a suspensão imediata do Manual de Recomendações Técnicas Relativo ao Acompanhamento de Pessoas Transgénero Privadas de Liberdade, aprovado em 2022.
O presidente do CHEGA acusou hoje o PS de “traição ao povo português” por requerer ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da constitucionalidade da Lei da Nacionalidade e apelou à celeridade da decisão.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recomendou hoje o alargamento do acordo entre operadores de televisão para realizar os debates presidenciais, depois da queixa apresentada pela Medialivre, dona do Correio da Manhã.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse hoje que dado o investimento que é feito no setor, este já devia ter evoluído mais, atribuindo essa falta de evolução à forma como está organizado, daí a necessidade de reformas.
Em visita à Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, André Ventura, candidato presidencial apoiado pelo CHEGA, afirmou que o mundo rural “deveria ter muito mais importância no debate político” e sublinhou a necessidade de defender “os grandes símbolos do país rural”, que considera frequentemente esquecidos pelas forças políticas do sistema.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende que estrangeiros não residentes, sem seguro ou qualquer acordo internacional, passem a assumir os custos dos cuidados de saúde prestados no Serviço Nacional de Saúde
A série de entrevistas da RTP aos candidatos presidenciais já permite tirar uma primeira conclusão: André Ventura foi o candidato que mais espetadores atraiu, segundo dados divulgados pela RTP ao Observador, que avançou os números.