ASAE apreende na Maia artigos de desporto contrafeitos no valor de 2,5 milhões

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu 25.416 artigos de desporto contrafeitos, num valor total superior a 2,5 milhões de euros, num estabelecimento retalhista no concelho da Maia, foi hoje anunciado.

© Facebook\asae.gov.pt

Em comunicado, a ASAE informou que uma operação de prevenção criminal, que designou “Operação Olimpo”, no âmbito do “combate à violação dos direitos de propriedade industrial, designadamente quanto ao crime de contrafação, imitação e uso ilegal de marca” num estabelecimento do concelho da Maia, “suspeito de comercializar artigos de origem contrafeita”, levou também à detenção, “em flagrante delito”, de dois suspeitos.

Os detidos, de nacionalidade estrangeira, fazem parte, alegadamente de “uma vasta estrutura criminosa”, adiantou a ASAE, acrescentando que, na ocasião, foram “recolhidos diversos elementos probatórios relativos à prática dos ilícitos criminais, bem como apreendidas duas viaturas de alta cilindrada e 25.416 artigos de desporto contrafeitos, num valor total superior a 2,5 milhões de euros”.

“Este grupo operava por via aérea e terrestre, recorrendo a transportadoras internacionais, pagamentos digitais, moradas e identidades falsas, para introduzir na Península Ibérica produtos contrafeitos e falsificados. Estes artigos eram posteriormente distribuídos nos mercados regulares de Portugal e Espanha, onde eram vendidos a preços elevados como se fossem legítimos e autênticos”, acrescenta a ASAE no comunicado.

Segundo a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, “foi instaurado o correspondente processo-crime por fraude sobre mercadorias, contrafação e uso ilegítimo de marca”.

A ASAE esclarece, também, que “a contrafação constitui um crime precedente do branqueamento de capitais e está frequentemente associado a infrações do foro tributário, laboral e ambiental, com elevado impacto nestes domínios”.

Últimas do País

Quatro casas foram hoje assaltadas em várias aldeias do concelho de Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, aumentando para sete o número de residências afetadas em pouco mais de uma semana, confirmou à Lusa a GNR.
O Ministério Público arquivou o inquérito à morte de um homem, em novembro de 2024, em Pombal, por não ter sido possivel reunir indícios de um nexo de causalidade entre a demora do INEM e a morte daquele.
Portugal regista um aumento crescente de casos de gripe, sendo expectável que a epidemia comece mais cedo como noutros países europeus, afirmou esta sexta-feira a Diretora-Geral da Saúde, salientando que as próximas duas semanas são cruciais para a vacinação.
O Tribunal da Comarca da Madeira condenou hoje a 20 anos de prisão um homem acusado de ter assassinado a ex-mulher em outubro do ano passado, no concelho de Machico.
O serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia das Caldas da Rainha vai estar fechado no sábado, enquanto no domingo estarão encerradas três urgências obstétricas, segundo o Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os Oficiais da PSP alertaram esta sexta-feira, 21 de novembro, numa carta aberta que a perda anual de quase cem polícias, as vagas desertas nos cursos de agentes e a retenção de elementos em pré-aposentação ameaçam a segurança, exigindo medidas e soluções ao Governo.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) desmantelou uma rede criminosa que se dedicava à prática de furtos em estabelecimentos comerciais (‘shoplifting’), tendo sido detidas oito pessoas nos concelhos de Sintra e Lisboa, anunciou hoje a Guarda.
Um fogo violento no oitavo andar de um edifício de nove pisos obrigou à evacuação total do prédio e mobilizou várias corporações de bombeiros durante a madrugada.
A greve de hoje na função pública estava às 09:00 a registar uma adesão de cerca de 60% na educação e saúde, com uma maior expressão na zona norte, disse à Lusa o secretário-geral da Fesinap.
Portugal deu passaporte a quase um quarto de milhão de estrangeiros em cinco anos — mas mais de metade nunca viveu no país. O fenómeno explica-se sobretudo pela antiga lei dos descendentes de judeus sefarditas, responsável por mais de 100 mil naturalizações feitas “à distância” e agora abolida.