PSP cria em Lisboa primeira esquadra especializada no tráfico de droga

A PSP criou em Lisboa a primeira esquadra especializada na investigação de crimes de tráfico de droga, pretendendo com esta nova unidade tornar o combate “mais eficiente e eficaz”, anunciou hoje aquela força de segurança.

© Facebook/PSP

A nova esquadra especializada na investigação de tráfico de estupefacientes, que vai funcionar na sede da Divisão de Investigação Criminal (DIC), no Forte do Alto do Duque, em Lisboa, foi inaugurada na terça-feira e surge de uma reestruturação da DIC no âmbito dos crimes de tráfico de droga.

Fonte da PSP disse à Lusa que esta é a primeira esquadra da Polícia de Segurança Pública dedicada ao tráfico de droga e vai funcionar como um projeto-piloto.

Em todos os comandos da PSP existe nas esquadras de investigação criminal uma brigada dedicada à droga. Em Lisboa, a polícia juntou todas as brigadas existente na investigação criminal e concentrou-as numa esquadra especializada, explicou a mesma fonte.

Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP refere que o tráfico de droga “é um flagelo que urge combater, sendo esse combate assumidamente prioritário no quadro da União Europeia”.

De acordo com o Cometlis, a Europol estima que cerca de metade das mais perigosas redes criminosas a operar na Europa estão envolvidas no tráfico de droga, sendo que 36% em exclusividade e 18% ligadas também a outras atividades ilícitas.

Dá também conta do relatório anual da União Europeia sobre drogas que referem um relevante crescimento da produção de droga na Europa, principalmente ao nível das drogas sintéticas e da cocaína, bem como sobre o aumento da pureza e da disponibilidade da droga, do aumento significativo do consumo de canábis em jovens e o aumento de homicídios e da violência relacionados com a droga.

“É neste contexto que surge a reestruturação das investigações de tráfico de droga na cidade de Lisboa, de forma completamente inovadora, quer no plano estrutural, quer no plano estratégico, que terá um comando único e uma visão bem definida”, sublinha a PSP.

Últimas do País

O médico Miguel Alpalhão, que recebeu mais de 700 mil euros em três anos de cirurgias adicionais no Hospital de Santa Maria (Lisboa), foi suspenso de funções com perda total de vencimento.
Os maiores aumentos registaram-se entre mulheres asiáticas, sobretudo oriundas do Bangladesh, que ocupou o segundo lugar no número de episódios nos dois anos analisados.
Um bebé de apenas um ano deixou de respirar nos braços do pai, em Loures, mas a tragédia foi evitada por um agente da PSP que, em poucos segundos, conseguiu reanimá-lo.
O Governo decidiu que a solução para os problemas da saúde não passa por mais médicos, mais recursos ou menos burocracia, passa por criar um novo cargo. As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) vão ganhar vice-presidentes especializados em Saúde, num movimento que promete revolucionar tudo… exceto o que realmente precisa de ser revolucionado.
O mês passado foi o segundo outubro mais quente em Portugal continental desde 1931, tendo sido muito quente e seco, segundo o mais recente boletim climatológico mensal do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) hoje divulgado.
A GNR registou até 31 de outubro 2.856 casos de burla informática através de utilização de aplicações para transferência imediata de dinheiro, informou hoje a Guarda numa nota para assinalar a operação “Comércio Seguro 2025”.
Uma das mais urgentes prioridades para o CHEGA na Câmara Municipal do Porto é pressionar o Executivo de Pedro Duarte a tomar decisões sobre o MetroBus na Avenida da Boavista.
O Conselho das Finanças Públicas confirma o pior cenário: o Serviço Nacional de Saúde afundou as contas públicas em 2024, absorvendo 93% de todos os prejuízos das empresas do Estado.
Portugal está a gastar mais de 40 milhões de euros por ano com reclusos estrangeiros, as prisões estão sobrelotadas, as agressões a guardas aumentam e o sistema aproxima-se do limite.
O Instituto Nacional de Emergência Médica registou este ano 28 intoxicações por monóxido de carbono, mais 10 do que em todo o ano de 2024, e alertou, esta quinta-feira, para os riscos de braseiras, esquentadores e fogões em locais com pouca ventilação.