TikTok está a colaborar com autoridades sobre vídeo de alegada violação em Loures

O TikTok está a colaborar com as autoridades portuguesas sobre o vídeo relativo a uma alegada violação de uma menor de 16 anos em Loures, que terá tido 32 mil visualizações antes de ser retirado da rede social.

© D.R.

“Agimos quanto a isso e, sobre essa situação específica, podemos dizer que estamos a colaborar com a polícia. Não é como se o TikTok não estivesse a fazer nada. Agimos e estamos a colaborar atualmente com a polícia na investigação que está em curso e não podemos dizer mais nada”, frisou Adela Leka, responsável pela comunicação do TikTok em Portugal, num encontro com jornalistas em Lisboa.

Adela Leka frisou que “não há medidas tecnológicas 100% eficazes” que permitam responder a situações como a do vídeo em Loures, frisando que, “infelizmente, são coisas que podem acontecer”.

“Mas 99% dos conteúdos de desinformação ou que vão contra as nossas regras são retirados em 24 horas”, disse.

Questionada se o TikTok só teve conhecimento do vídeo devido às notícias que surgiram nos órgãos de comunicação social, ou se já o tinha retirado antes, Adela Leka disse que, assim que a rede social detetou o vídeo, retirou-o.

“Não consigo dar os detalhes sobre se isso foi motivado pelas notícias ou não, mas, assim que o detetámos, retirámo-lo. E, para ser sincera, nós detetamos muitas coisas sobre as quais vocês não escrevem. Mas, assim que detetamos alguma coisa, retiramos”, afirmou.

Interrogada sobre que tipo de cooperação é que o TikTok pode fornecer às autoridades, a responsável disse não poder adiantar mais nada, por questões de privacidade e por a matéria estar a ser atualmente alvo de investigação policial.

No passado dia 24 de março, a Polícia Judiciária deteve três suspeitos, entre 17 e 19 anos, que, alegadamente, se filmaram a violar uma menor de 16 anos em Loures e divulgaram o vídeo nas redes sociais.

Os três suspeitos, entre os 17 e 19 anos, eram descritos como ‘influencers’ e tinham milhares de seguidos nas redes sociais. Foram detidos pela Polícia Judiciária, mas libertados pelo tribunal, tendo ficado sujeitos a apresentações periódicas e proibição de contactos com a vítima.

A vítima quis conhecer os seus ídolos do TikTok, mas o encontro acabou numa arrecadação de um prédio com uma alegada violação filmada e divulgada nas redes sociais.

Últimas do País

A Polícia Judiciária (PJ) já está a disponibilizar o heliporto que fica situado na sua sede, em Lisboa, ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e ao Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) para transporte de órgãos.
Os hospitais públicos devem garantir que têm profissionais suficientes para poder dar altos aos utilizadores nos três dias em que o Governo concedeu tolerância de ponto, segundo um despacho a que a Lusa teve acesso.
Sete homens, com idades entre os 30 e os 41 anos, foram detidos por tráfico de droga nos concelhos de Benavente e Salvaterra de Magos (distrito de Santarém), Sintra (Lisboa), Setúbal e Vendas Novas (Évora), revelou hoje a GNR.
A Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM) manifestou hoje preocupação com o alerta dos internistas da ULS do Tâmega e Sousa sobre a sobrecarga assistencial, assegurando que irá acompanhar o processo e intervir para promover soluções.
A Agência Portuguesa do Ambiente chumbou as alterações que o consórcio AVAN Norte queria fazer à linha de alta velocidade, nomeadamente alterar a estação de Gaia e construir duas pontes, segundo uma decisão a que a Lusa teve acesso.
A produção de vinho em Portugal teve uma quebra de 14% na campanha de 2025/2026, para 5,9 milhões de hectolitros, segundo dados do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV).
O Hospital de Vila Franca de Xira tem mais de 80 camas contratualizadas para doentes que já tiveram alta clínica, num investimento superior a seis milhões de euros por ano, revelou hoje o presidente do conselho de administração.
Os preços dos bilhetes nos serviços CP vão aumentar, em média, 2,26% em 2026, mas o custo dos passes não vai ter alterações, anunciou hoje a empresa.
O bolo-rei foi a última grande mudança na ceia de Natal tradicional portuguesa. Mais de 100 anos depois de sua introdução, o investigador acredita que este doce poderá começar a perder a centralidade que conquistou.
A GNR e a PSP detiveram nos últimos quatro dias uma média de 76 condutores por dia por excesso de álcool no sangue, no âmbito de operações de fiscalização mais rigorosos em virtude da quadra festiva.