Passadiços de Arouca reabrem na extensão total após obras para recuperar dos fogos

Os Passadiços do Paiva, em Arouca, reabrem hoje na sua extensão total de cerca de oito quilómetros após três meses de obras para recuperação dos estragos provocados pelos incêndios de setembro, revelou a autarquia.

© Câmara Municipal de Arouca

Segundo fonte oficial desse município do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto, a empreitada realizada até esta altura foi adjudicada por cerca de 211.700 euros e abrangeu um total de 860 metros de caminho, dos quais 260 relativos a três troços de piso de madeira regular e 600 referentes a três secções de escadarias.

A empreitada envolveu ainda a substituição de corrimões e a limpeza de outros elementos do percurso afetados pelas chamas, como sinalética de orientação e sobre a biodiversidade local.

A intervenção continua, no entanto, a decorrer, pelo que, em paralelo à visitação, se mantêm na estrutura pequenos trabalhos e arranjos, para “conclusão cabal da reconstrução do troço ardido até final de abril”.

Para a autarquia, o prioritário, contudo, era reabrir a estrutura ao público na sua extensão completa.

“Os Passadiços do Paiva são uma das mais importantes infraestruturas turísticas locais, pelo que é com enorme satisfação que conseguimos ter a funcionar as duas entradas do percurso a tempo da Páscoa, que é uma das épocas de maior procura do nosso território”, referiu.

Em finais de setembro, a Câmara de Arouca revelou que o incêndio que entre os dias 17 e 19 desse mês consumiu quase 20% do município causou pelo menos 5,3 milhões de euros em prejuízos e, desses, 350 mil referiam-se apenas aos Passadiços do Paiva.

O incêndio que deflagrou a 17 de setembro em Arouca verificou-se por alastramento a partir do município contíguo de Castro Daire, teve várias frentes ativas em simultâneo e, até ser dado como extinto, dois dias depois, chegou a envolver o trabalho simultâneo de mais de 230 bombeiros e outros operacionais.

Últimas do País

Dez pessoas, entre as quais cinco crianças, foram hoje feridas sem gravidade por intoxicação por monóxido de carbono numa habitação nos arredores de Coimbra, disse fonte dos bombeiros.
Doze pessoas morreram e 433 pessoas foram detidas por conduçãoem sob efeito de álcool entre 18 e 24 de dezembro, no âmbito da operação de Natal e Ano novo, anunciaram hoje em comunicado a GNR e PSP.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de mais de 11 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, estimou hoje que há cerca de 2.800 internamentos indevidos nos hospitais, quer devido a situações sociais, quer a falta de camas nos cuidados continuados.
O quinto dia de greve dos guardas prisionais, convocada pela Associação Sindical dos Profissionais do Corpo da Guarda Prisional (ASPCGP), está a ter uma adesão que ronda os 80%, adiantou hoje a estrutura representativa.
Os trabalhadores das empresas de distribuição cumprem hoje um dia de greve, reivindicando aumentos salariais e valorização profissional, e voltam a parar no final do ano.
Dois agentes da PSP acabaram no hospital após serem atacados durante uma ocorrência num supermercado. Agressores fugiram e estão a monte.
Um homem é suspeito de ter matado hoje uma criança de 13 anos, morrendo de seguida numa explosão alegadamente provocada por si numa habitação em Casais, Tomar, num caso de suposta violência doméstica, informou a GNR.
O tribunal arbitral decretou hoje serviços mínimos a assegurar durante a greve dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, marcada para 31 de dezembro e 1 de janeiro, nos aeroportos nacionais.
O Ministério da Administração Interna (MAI) disse hoje que foi registada uma diminuição das filas e do tempo de espera no aeroporto de Lisboa e que todos os postos têm agentes da PSP em permanência.