Abertas 579 vagas para médicos de família, 97 para zonas carenciadas

O Ministério da Saúde abriu 579 vagas para recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar, das quais 97 em zonas consideradas carenciadas, depois de terem ficado por preencher no concurso lançado em dezembro mais de 70% dos lugares.

© D.R

O despacho hoje publicado em Diário da República fixa o número máximo de postos de trabalho a preencher nos mapas de pessoal das entidades, estabelecimentos ou serviços sob tutela do Ministério da Saúde para Medicina Geral e Familiar (médicos de família), Saúde Pública e para as várias especialidades na área hospitalar.

O documento identifica ainda as que se situam nas zonas qualificadas como carenciadas e que, por isso, contemplam incentivos para os profissionais de saúde que escolherem estes lugares.

Do total das 2.188 vagas abertas, 1.552 são da área hospitalar (216 carenciadas), 579 para médicos de família (97 carenciadas) e 57 são para a área da Saúde Pública (11 carenciadas).

Quanto a vagas para regiões consideradas carenciadas, são no total 324, das quais 97 na área da Medicina Geral e Familiar (MGF), 216 na área hospitalar e 11 na Saúde Pública.

Das vagas para médicos de família, a Unidade Local de Saúde com maior número de vagas é a ULS do Arco Ribeirinho (50), seguida da ULS da Região de Leiria (48), a ULS Amadora-Sintra (46) e a ULS São José (40).

Das 97 vagas carenciadas na área da MGF, 84 ficam na Região de Lisboa e Vale do Tejo. No Centro há 13 vagas com incentivos para médicos de família, todas elas na ULS da Região de Leiria, e no Norte duas (ULS Trás-os-Montes e Alto Douro).

No concurso lançado em dezembro do ano passado (época especial), mais de 70% das 225 vagas para MGF ficaram por preencher.

Segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), o maior número de vagas ocupadas (22) para médicos de família foi na região Norte.

Dados consultados hoje pela Lusa indicam que, em março de 2025, havia 1.593.802 pessoas sem médico de família atribuído, mais cerca de 30.000 do que em janeiro.

O despacho hoje publicado indica que, na área hospitalar, a especialidade com maior número de vagas abertas é Medicina Interna (206), seguida da Pediatria (110), Ginecologia/Obstetrícia (89), Anestesiologia (82), Psiquiatria (75) e Cirurgia Geral (73).

Diz igualmente que a abertura dos concursos na área hospitalar é da competência “do órgão máximo de gestão do respetivo órgão, estabelecimento ou serviço de saúde”.

O documento refere igualmente que, nos casos em que fiquem postos de trabalho por ocupar, o membro do Governo responsável pela área da saúde pode autorizar a contratação de pessoal médico sem vínculo ao SNS, na base da carreira, “mediante celebração de contratos de trabalho sem termo, e com comunicação posterior ao membro do Governo responsável pela área das finanças, (…) desde que os encargos com o recrutamento estejam devidamente cabimentados no respetivo orçamento”.

Últimas do País

O presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) anunciou hoje que o regulador vai analisar contratos de seguros de proteção ao crédito, onde vê sinais de “algum desequilíbrio” na relação contratual com os clientes.
O casal acusado de triplo homicídio em Donai, no concelho Bragança, em julho de 2022 foi hoje condenado a 25 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização à família das vítimas de 225 mil euros.
Um casal foi condenado a dois anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução, por enviar mensagens de telemóveis falsas a cobrar supostas dívidas em nome da EDP, revelou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
“Vocês não respeitam nada. Uma cambada de racistas, um gangue de racistas.” Ataques e insultos dirigidos a líder parlamentar e deputados do CHEGA levaram comandante a intervir e a chamar a polícia.
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição avisa: prepare a carteira. Carne, peixe, fruta e legumes poderão subir até 7% já no próximo ano. Custos de produção disparam, exigências europeias apertam e o retalho admite que, apesar dos esforços, não vai conseguir travar totalmente os aumentos.
O número de livros impressos editados em 2024 caiu 14,3% para um total de 11.615 e o preço aumentou 2,6% face a 2023, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje de manhã tempos de espera de cerca de 12 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.
A direção-executiva do SNS está hoje reunida com a ULS Amadora-Sintra para procurar soluções para reduzir os tempos de espera nas urgências neste hospital, que classificou como “o principal problema” do SNS neste momento.
A CP informou hoje que se preveem “perturbações na circulação de comboios” na quinta-feira e “possíveis impactos” na quarta e sexta-feira devido à greve geral convocada para dia 11 de dezembro.
Só no último ano letivo, chegaram às escolas mais 31 mil alunos estrangeiros, um salto de 22% que está a transformar por completo o mapa demográfico do ensino em Portugal.