GNR apreende mais de 180 quilos de carne proveniente de abate ilegal em Torres Vedras

Mais de 180 quilos de carne proveniente de abate ilegal, destinada a estabelecimentos de restauração e comércio alimentar na região da Grande Lisboa, foram apreendidas em Torres Vedras numa operação de fiscalização da GNR, foi hoje anunciado.

©GNR

A operação foi realizada na quarta-feira pelo Comando Territorial de Lisboa, através do Núcleo de Investigação de Crimes e Contraordenações Ambientais da Secção de Proteção da Natureza e do Ambiente de Lisboa, na sequência de uma investigação que decorria há aproximadamente quatro meses, no âmbito de um inquérito relacionado com prática de crimes de abate clandestino de animais, adianta a GNR em comunicado.

“No seguimento das diligências de investigação, que decorriam há aproximadamente quatro meses, foi dado cumprimento a seis mandados de busca, três buscas domiciliárias, duas buscas em veículos e uma busca em exploração agropecuária” no concelho de Torres Vedras.

Segundo a GNR, a investigação permitiu apurar “a introdução no circuito comercial e de consumo de quantidades significativas de carne proveniente de abate ilegal, destinada a estabelecimentos de restauração e comércio alimentar na região da Grande Lisboa, em violação das normas de saúde pública, segurança alimentar e bem-estar animal”.

A operação culminou na identificação de três suspeitos, com idades compreendidas entre os 38 e os 58 anos, e na apreensão de 180,7 quilos de carne proveniente de abate ilegal, uma arma de atordoamento, utilizada para o abate de animais, 46 munições, seis telemóveis.

Foram também apreendidas duas viaturas, diverso material de corte e acondicionamento da carne, uma marca de salubridade falsificada para marcação de carcaças, dezenas de brincos identificativos de animais previamente abatidos e 415 euros em dinheiro.

Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Torres Vedras.

A operação contou com o reforço de militares da estrutura de Investigação Criminal (SIIC) do Comando de Lisboa, do Destacamento Territorial de Torres Vedras, do Destacamento de Intervenção, bem como com o apoio da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

A GNR sublinha que “a atuação das autoridades visa reforçar o combate a práticas ilegais que colocam em risco a saúde pública, o bem-estar animal e a segurança alimentar, demonstrando o compromisso contínuo com a legalidade e a proteção da natureza”.

Últimas do País

Portugal regista um aumento crescente de casos de gripe, sendo expectável que a epidemia comece mais cedo como noutros países europeus, afirmou esta sexta-feira a Diretora-Geral da Saúde, salientando que as próximas duas semanas são cruciais para a vacinação.
O Tribunal da Comarca da Madeira condenou hoje a 20 anos de prisão um homem acusado de ter assassinado a ex-mulher em outubro do ano passado, no concelho de Machico.
O serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia das Caldas da Rainha vai estar fechado no sábado, enquanto no domingo estarão encerradas três urgências obstétricas, segundo o Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os Oficiais da PSP alertaram esta sexta-feira, 21 de novembro, numa carta aberta que a perda anual de quase cem polícias, as vagas desertas nos cursos de agentes e a retenção de elementos em pré-aposentação ameaçam a segurança, exigindo medidas e soluções ao Governo.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) desmantelou uma rede criminosa que se dedicava à prática de furtos em estabelecimentos comerciais (‘shoplifting’), tendo sido detidas oito pessoas nos concelhos de Sintra e Lisboa, anunciou hoje a Guarda.
Um fogo violento no oitavo andar de um edifício de nove pisos obrigou à evacuação total do prédio e mobilizou várias corporações de bombeiros durante a madrugada.
A greve de hoje na função pública estava às 09:00 a registar uma adesão de cerca de 60% na educação e saúde, com uma maior expressão na zona norte, disse à Lusa o secretário-geral da Fesinap.
Portugal deu passaporte a quase um quarto de milhão de estrangeiros em cinco anos — mas mais de metade nunca viveu no país. O fenómeno explica-se sobretudo pela antiga lei dos descendentes de judeus sefarditas, responsável por mais de 100 mil naturalizações feitas “à distância” e agora abolida.
O Serviço Nacional de Saúde atendeu mais de 100 mil estrangeiros não residentes num único ano, mas quase metade não pagou um cêntimo, por não ter seguro, protocolo internacional ou meio de cobrança. A ministra da Saúde admite que 40% dos imigrantes tratados no SNS não têm qualquer cobertura, enquanto as dívidas acumulam-se e ficam aos ombros dos contribuintes.
A endocrinologista detida na quarta-feira, no Porto, por alegado envolvimento num esquema fraudulento de prescrição de medicação para diabetes a utentes que queriam perder peso, tem de prestar uma caução de 500 mil euros, adiantou à Lusa fonte judicial.