O MOMENTO NÃO É DE BRINCADEIRAS

O momento que vivemos, enquanto Nação, é sério e é grave. É sério porque os últimos 50 anos trouxeram-nos ao estado de coisas que temos atualmente: salários dos mais baixos da Europa, abandono total da agricultura, criminalidade crescente, pensões estagnadas, carga fiscal sempre a subir, crise na habitação… Enfim, poderia ficar aqui o resto do dia a dizer o que está errado no nosso país, mas creio que o leitor sabe bem do que falo, uma vez que sente todas estas dificuldades no seu dia-a-dia.
Perante este cenário negro, há partidos que têm como prioridades para este ato eleitoral dar aos imigrantes o direito de votarem e escolherem o primeiro-ministro de Portugal. Vejam bem: um imigrante que não sabe falar português, que não sabe escrever em Português, que não conhece as nossas tradições ter o direito e a responsabilidade de escolher um governo. Onde é que já se viu uma coisa destas?
O Livre, por exemplo, quer eliminar da Constituição da República Portuguesa a nacionalidade portuguesa originária como limitação à elegibilidade para o cargo de Presidente da República. Ou seja, por vontade da extrema-esquerda, Portugal poderia ter um Chefe de Estado nepalês ou paquistanês. Mas isto cabe na cabeça de alguém? Claro que só mentes distorcidas de pessoas que têm ideologias políticas também elas distorcidas é que acreditam que medidas destas fazem sentido.
Por tudo isto, o que peço aos leitores é que tenham cautela no momento de decidir o partido no qual pretendem votar, porque votar não é só um direito. Votar é, acima de tudo, uma enorme responsabilidade. E se quer um partido que seja verdadeiramente patriota, que coloque Portugal e os portugueses em primeiro lugar, creio que sabe em quem votar. Mas mesmo que não queira votar por não acreditar em nenhum partido, vote em branco. Não fi que em casa. Faça valer o seu ponto de vista e a sua indignação.
E se está chateado com os partidos do sistema, então deve votar no CHEGA, o único partido que quer remodelar verdadeiramente o sistema de interesses que está instalado em Portugal desde o 25 de Abril.

Editoriais do mesmo Autor

O PPD-PSD e o CDS-PP anunciaram, poucos dias antes do Natal, que iriam coligados às eleições legislativas do próximo dia 10 de março. Para o PPD-PSD é o sonho de fuga ao CHEGA, acreditando Luís Montenegro que concorrer a eleições em coligação com um partido que, em 2022, representou apenas 1,60% do eleitorado lhe é […]

As últimas semanas têm ficado marcadas pelo debate público sobre o que acontecerá ao país no pós-eleições de dia 10 de março. A verdade é que a resposta é muito sim- ples e não carece de horas e horas de análise na televi- são feita por comentadores do sistema e, na sua larga maioria, de […]

Ninguém estava à espera que a atual legislatura terminasse de forma tão célere e abrupta. Todos sabíamos – todo o país sabe – que os dirigentes do PS têm uma espécie de tendência natural para transformarem negócios em negociatas que rendem uns quantos milhares de euros aos bolsos dos amigos socialistas. No entanto, a legislatura […]

e este era o momento ideal para irmos a eleições? Não, não era. O país precisa de um Orçamento do Estado e precisa de executar os fundos do PRR. Porém, quis o destino que o sistema judicial deixasse de temer o partido do sistema e expusesse a corrupção dos socialistas. Que vários ministros estavam a […]

A propósito do 50º aniversário da Revolução dos Cravos, muito se tem falado sobre o 25 de novembro, o que tem levado a extrema-esquerda a espumar-se com a possibilidade de o celebrar. Em abril de 1975, o país estava virado ainda mais à esquerda, especialmente depois do falhado 11 de março. Vasco Gonçalves não escondia […]