Mais de uma tonelada de haxixe apreendida no Guadiana pela GNR e Guardia Civil

Cerca de 1.700 quilogramas de haxixe, lançados ao mar por tripulantes de uma embarcação de alta velocidade, que fugiram, foram hoje apreendidos no Rio Guadiana, numa operação das polícias portuguesas e espanholas, informou a GNR.

©GNR

A operação teve início com a deteção pela Guardia Civil de Espanha de uma embarcação suspeita “a entrar pela barra do Rio Guadiana”, tendo solicitado o apoio da GNR para proceder à sua abordagem e interceção, indicou a Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF) da GNR em comunicado.

Os tripulantes da lancha suspeita de estar ligada ao narcotráfico, equipada com quatro motores de elevada potência, conseguiram fugir em direção a águas espanholas, lançando ao mar dezenas de fardos de haxixe, especificou a força de segurança.

As autoridades portuguesas não conseguiram intercetar a embarcação, mas recolheram 50 fardos de haxixe, com um total de 1.700 quilogramas, bem como um telefone que opera via satélite, lê-se na nota.

De acordo com a GNR, a apreensão da droga ocorreu em águas territoriais espanholas, entre Portugal e o sul de Lepe, na província espanhola da Andaluzia.

O material apreendido foi entregue à Guardia Civil de Espanha, autoridade que coordena a investigação.

Também no dia de hoje, a Autoridade Marítima Nacional anunciou a apreensão de 876 quilogramas de droga no mar, ao largo da costa algarvia, junto a Vila Real de Santo António.

A apreensão resultou de uma ação de patrulha e vigilância marítima a sul da barra do Rio Guadiana, em águas territoriais portuguesas, especificou aquela autoridade em comunicado.

O produto estupefaciente estava acomodado em 21 fardos, totalizando cerca de 876 quilogramas.

Últimas do País

Portugal regista um aumento crescente de casos de gripe, sendo expectável que a epidemia comece mais cedo como noutros países europeus, afirmou esta sexta-feira a Diretora-Geral da Saúde, salientando que as próximas duas semanas são cruciais para a vacinação.
O Tribunal da Comarca da Madeira condenou hoje a 20 anos de prisão um homem acusado de ter assassinado a ex-mulher em outubro do ano passado, no concelho de Machico.
O serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia das Caldas da Rainha vai estar fechado no sábado, enquanto no domingo estarão encerradas três urgências obstétricas, segundo o Portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os Oficiais da PSP alertaram esta sexta-feira, 21 de novembro, numa carta aberta que a perda anual de quase cem polícias, as vagas desertas nos cursos de agentes e a retenção de elementos em pré-aposentação ameaçam a segurança, exigindo medidas e soluções ao Governo.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) desmantelou uma rede criminosa que se dedicava à prática de furtos em estabelecimentos comerciais (‘shoplifting’), tendo sido detidas oito pessoas nos concelhos de Sintra e Lisboa, anunciou hoje a Guarda.
Um fogo violento no oitavo andar de um edifício de nove pisos obrigou à evacuação total do prédio e mobilizou várias corporações de bombeiros durante a madrugada.
A greve de hoje na função pública estava às 09:00 a registar uma adesão de cerca de 60% na educação e saúde, com uma maior expressão na zona norte, disse à Lusa o secretário-geral da Fesinap.
Portugal deu passaporte a quase um quarto de milhão de estrangeiros em cinco anos — mas mais de metade nunca viveu no país. O fenómeno explica-se sobretudo pela antiga lei dos descendentes de judeus sefarditas, responsável por mais de 100 mil naturalizações feitas “à distância” e agora abolida.
O Serviço Nacional de Saúde atendeu mais de 100 mil estrangeiros não residentes num único ano, mas quase metade não pagou um cêntimo, por não ter seguro, protocolo internacional ou meio de cobrança. A ministra da Saúde admite que 40% dos imigrantes tratados no SNS não têm qualquer cobertura, enquanto as dívidas acumulam-se e ficam aos ombros dos contribuintes.
A endocrinologista detida na quarta-feira, no Porto, por alegado envolvimento num esquema fraudulento de prescrição de medicação para diabetes a utentes que queriam perder peso, tem de prestar uma caução de 500 mil euros, adiantou à Lusa fonte judicial.