“Estamos felizes que ‘players’ credíveis estejam a envolver-se connosco”, avançou a co-presidente executiva da Galp, Maria João Carioca, numa chamada com analistas, avançando que as ofertas foram recebidas entre o final de junho e o início de julho.
Segundo a responsável, a Galp vai agora “iniciar conversas bilaterais para analisar as propostas”, mantendo como prazo referencial o final deste ano para fechar acordo para uma parceria.
Maria João Carioca explicou que a formação de uma parceria com um operador experiente é um “elemento crítico” deste processo e, por isso, “não têm pressa”.
A Galp faz parte de um consórcio com a Namcor e Custos, no qual detém 80% do capital, para exploração de petróleo na Namíbia.
Em outubro, o então presidente executivo da Galp, Filipe Silva, afirmou, numa conferência com analistas, que a petrolífera deverá manter a atual participação de 80% no projeto de exploração de petróleo na Namíbia até finais de 2025, quando concluirá os trabalhos.
A Galp comunicou hoje um lucro de 565 milhões de euros até junho, uma queda de 9% face ao período homólogo, impactado pela concentração de paragens para manutenção do primeiro trimestre.
A petrolífera reviu em alta a estimativa de produção de petróleo e gás natural do ano, para entre 105 e 110 mil barris diários, e a de EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2.700 milhões de euros, após melhorias no segundo trimestre.