“Abrir as portas sem controlo: o maior erro que Portugal pode cometer”

Portugal orgulha-se da sua história de hospitalidade, mas não podemos confundir generosidade com irresponsabilidade. Enquanto a esquerda tenta silenciar o Chega, acusando-o de inconstitucional por defender aquilo que milhares de portugueses exigem: regras claras, ordem e segurança. A verdade que preferem esconder é esta: a imigração descontrolada está a destruir a coesão social e a pôr em risco o nosso país.

Chamar o Chega de extremista é fácil, mas deixar Portugal vulnerável a um fluxo imenso e desordenado de imigrantes, sem critérios rigorosos, é o verdadeiro atentado contra a Constituição. Esta atitude põe em causa a segurança dos cidadãos, sobrecarrega os serviços públicos e ameaça a identidade nacional que tantos lutaram para construir.

Sabemos que a imigração é necessária. Portugal precisa de trabalhadores para sustentar a economia e enfrentar o envelhecimento da população. Mas essa imigração tem de ser controlada, seletiva e servir os interesses do país. Não podemos aceitar que as nossas fronteiras sejam uma porta aberta sem regras, onde a integração é apenas uma palavra vazia. Quem chega deve estar disposto a respeitar as nossas leis, cultura e valores.

A realidade é dura. Serviços como saúde, educação e segurança social estão à beira do colapso. Vagas escolares escasseiam, hospitais sobrelotam, empregos dignos desaparecem para muitos portugueses. A tudo isto somam-se subsídios atribuídos de forma acrítica, muitas vezes a pessoas que não contribuíram minimamente para o sistema e que, em vez de incentivadas à integração e ao trabalho, acabam por cair num ciclo de dependência pago por quem trabalha todos os dias. Aumentam os ressentimentos, crescem as tensões e a sensação de insegurança espalha-se pelo país. Tudo isto podia ser evitado se houvesse uma política séria, rigorosa e justa.

A ausência de integração real cria zonas de isolamento social e cultural, onde as diferenças se acentuam e o país se fragmenta. O resultado é uma sociedade dividida, vulnerável e cada vez menos coesa. Estamos a pagar o preço da irresponsabilidade política e da propaganda do politicamente correto.

É aqui que entra a coragem de dizer o que muitos pensam mas poucos ousam afirmar. É preciso pôr fim à hipocrisia e exigir uma mudança real. Abrir as portas sem controlo não é um ato de humanidade. É um erro fatal. É uma traição ao futuro de Portugal, um risco que não podemos correr.

Portugal enfrenta uma escolha decisiva. Continuar a ceder ao facilitismo, ao silêncio confortável e à cultura da rendição, ou erguer a voz, impor limites e defender aquilo que é nosso. O tempo da complacência acabou. Se queremos um país seguro, livre e fiel à sua identidade, então é agora que devemos agir.

Porque, quando a casa está em chamas, não é radical quem grita. É responsável quem causou o fogo.

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Sou jovem. Tenho crescido num país onde muito se fala de liberdade, progresso e justiça, mas onde, na prática, o cidadão comum sente cada vez mais que vive numa sociedade estagnada, insegura e profundamente incoerente. Cresci a ouvir que os jovens “são de esquerda”, que “revolucionar” é recusar tudo o que vem do passado, que […]