Piódão mantém-se como a maior preocupação ao fim de 11 dias

O incêndio em Piódão, no município de Arganil, Coimbra, que começou em 13 de agosto, era o que continuava a mobilizar mais meios hoje de manhã, segundo a Proteção Civil.

© LUSA/MIGUEL PEREIRA DA SILVA

Pelas 08:00, estavam no local 1.316 operacionais e 445 meios terrestres, sendo o único incêndio ativo das ocorrências significativas nos critérios da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O incêndio em Pedrógão Grande, Leiria, que começou no sábado e levou à evacuação de algumas aldeias por precaução, encontrava-se de manhã em fase de resolução.

Mesmo assim, continuam no local 671 operacionais com 216 meios terrestres hoje de manhã.

O comando da GNR de Leiria disse à agência Lusa que já foram reabertas ao trânsito todas as vias afetadas pelo incêndio, incluindo a Estrada Nacional n.º 350 (EN350) entre o nó do Outão e Pedrógão Grande.

Esta estrada era a que tinha ficado condicionada no sábado à noite, depois da reabertura do Itinerário Complementar nº 8 (IC8) e a EN2.

Já hoje de manhã, a ANEPC registou novos incêndios em mato em Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, e em Águas Mortas, Baião, na região do Tâmega e Sousa, que foram rapidamente dominados.

A ANEPC registava 30 fogos em Portugal continental pelas 08:00, que mobilizavam 2.414 operacionais e 796 meios terrestres, ainda sem meios aéreos a operar.

O risco de incêndio mantém-se máximo ou muito elevado em vários concelhos, sobretudo no interior norte e centro, apesar de a meteorologia prever uma pequena descida da temperatura máxima.

O valor máximo deverá ser atingido em Bragança e Évora, com 34 graus Celsius, segundo o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA).

A previsão é de períodos de céu muito nublado, com a possibilidade de períodos de chuva fraca ou chuvisco no litoral a norte do Cabo Raso até ao meio da manhã.

O vento soprará em geral fraco de vários rumos, tornando-se fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante oeste a partir do fim da manhã, soprando por vezes forte (até 40 km/h) nas terras altas a partir da tarde.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos já provocaram quatro mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual recebeu cinco aeronaves para ajudar a combater os incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 248 mil hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em Arganil.

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