ULS de Braga suspende renovação de contratos para plano de inverno para reavaliar custos

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga suspendeu o processo de renovação do contrato de uma centena de enfermeiros e auxiliares destinados ao plano de contingência de inverno, para permitir uma reavaliação dos custos, foi hoje anunciado.

© D.R.

Em resposta enviada à Lusa, aquela ULS acrescenta que a suspensão se destina ainda à redefinição das necessidades e à preparação de um plano de recrutamento “adequado e sustentável”.

Em causa estão profissionais com contratos celebrados ao abrigo do plano sazonal de verão, com a duração de seis meses e termo certo.

A ULS, em 26 de setembro, enviou ‘emails’ àqueles profissionais pedindo dados pessoais para a “nova situação contratual”, relacionada com o plano de contingência de inverno, aludindo a um contrato a termo, com término em 31 de março, e dando conta do vencimento.

O início do contrato seria, assim, a 01 de outubro.

No entanto, na terça-feira, a ULS enviou nova comunicação aos mesmos profissionais dando sem efeito a proposta apresentada.

Como justificação, disse que, na véspera, foram transmitidas “diretrizes, orientações e os resultados das avaliações realizadas pelo Ministério da Saúde e pela Administração Central dos Sistemas de Saúde, com enfoque nas políticas de gestão de recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde”.

Assim, a ULS “terá de reavaliar as necessidades, o número de profissionais a afetar e os correspondentes postos de trabalho a ocupar, nos procedimentos concursais em curso na instituição”.

Na mesma comunicação, a ULS refere que a reavaliação “estará concluída muito brevemente, de forma gradual e progressiva, face às necessidades identificadas”.

Já na resposta à Lusa, a ULS sublinha que apenas questionou aqueles profissionais sobre a “disponibilidade” para, em funções diferentes e mediante novo contrato, continuarem a colaborar com a instituição, “sem qualquer compromisso vinculativo entre as partes”.

Diz ainda que a suspensão do processo se deveu a “motivos estratégicos” da gestão da instituição.

Últimas do País

A GNR deteve este ano 58 pessoas pelo crime de incêndio florestal, um aumento de 61% em relação ao ano passado, e registou 460 contraordenações pelo uso indevido do fogo, revelou hoje a corporação.
Um homem de 56 anos foi detido por suspeita de dois crimes de incêndio urbano ocorridos nos dias 07 e 18 de agosto em Alfama, Lisboa, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
O tempo de espera para doentes urgentes no serviço de urgência geral do hospital Amadora-Sintra ultrapassava hoje de manhã as 15 horas, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A agência para as migrações propôs às instituições de ensino superior que passem a verificar a autenticidade dos documentos de alunos, professores e investigadores estrangeiros que precisam de autorizações de residência, uma colaboração que levanta dúvidas às universidades.
A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga suspendeu o processo de renovação do contrato de uma centena de enfermeiros e auxiliares destinados ao plano de contingência de inverno, para permitir uma reavaliação dos custos, foi hoje anunciado.
O juiz conselheiro José António Teles Pereira renunciou às funções no Tribunal Constitucional (TC), anunciou hoje o Tribunal na sua página na internet.
Portugal foi o quinto país da União Europeia com maior percentagem de artigos falsificados intercetados em 2024, entre um total de 112 milhões de bens contrafeitos no espaço europeu com um valor de 3,8 mil milhões de euros.
Os eleitores inscritos para votar nas eleições autárquicas, mas que não o possam fazer no dia 12 de outubro por razões profissionais, poderão votar antecipadamente a partir de quinta-feira, segundo o calendário da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
O INEM decidiu criar uma unidade para apurar os subsídios aos parceiros do Sistema Integrado de Emergência Médica, depois de uma auditoria ter encontrado mais de 75.000 documentos por validar relativos a pagamentos a bombeiros e Cruz Vermelha.
O ministério do Ambiente garantiu hoje que o programa E-Lar, para apoiar as famílias a melhorar o conforto térmico das habitações, já está a funcionar normalmente, tendo recebido mais de seis mil candidaturas no primeiro dia.