O CHEGA defende o mundo rural e todas as tradições que lhe estão associadas. A caça, em Portugal, tem uma importância histórica, cultural e socioeconómica significativa.
A caça faz parte da tradição rural, primeiro ligada às práticas ancestrais de subsistência e mais tarde ao lazer e ao convívio social.
Atualmente, a caça é determinante em zonas interiores e mais desfavorecidas, como o Alentejo, o Ribatejo, a Beira Interior e Trás-os-Montes, criando postos de trabalho e ajudando a fixar população.
Em Espanha, o setor da caça gera receitas de milhões de euros, tem peso na balança comercial e é encarado como estratégico para o turismo e para a economia. Em Portugal, pelo contrário, a caça é reduzida a mera fonte de taxas, sem qualquer política séria de apoio a um setor com enorme potencial. Pior ainda, a narrativa pública tem sido capturada por movimentos urbano-depressivos e grupos animalistas que nunca viveram o campo, não conhecem a realidade do mundo rural e ainda assim ditam leis e opiniões sobre aquilo que desconhecem.
Importa sublinhar que a caça contribui para a preservação dos habitats naturais e para a gestão equilibrada do território, prevenindo incêndios e a desertificação do interior.
A caça é mais do que uma tradição, é uma vivência saudável com o campo, que transmite valores e aproxima os jovens da natureza e da conservação da biodiversidade.
Os caçadores são essenciais para o equilíbrio ambiental. Sem eles, a praga dos javalis já estaria fora de controlo em todo o país.
O CHEGA defende uma nova legislação que controle o crescimento desordenado da fauna e valorize a caça como ferramenta de gestão ambiental.
A caça gera milhões em receitas para o Estado. Defendemos que parte dessas verbas deve ser reinvestida na valorização do setor, nomeadamente para:
Combater o declínio das populações de coelho-bravo, lebre e perdiz.
Estimular o associativismo cinegético.
Suprir a incapacidade do Estado na gestão administrativa da caça e a gritante falta de meios.
Promover estudos de monitorização das populações e do seu estado sanitário, base de boas decisões de gestão.
Transferir competências para as organizações do setor, como previsto na lei da caça.
Combater a desinformação e as campanhas anti-caça feitas por quem nunca pisou o campo.
Reforçar as boas práticas de gestão, bem como a importância socioeconómica, cultural e ambiental da caça na conservação dos recursos naturais e da biodiversidade.
Para milhares de caçadores, a caça é uma paixão. Um amigo de longa data, que comigo caça desde os anos 80, disse um dia à mulher ao sair para mais uma jornada:
– Zé, a que horas chegas amanhã?
– Não sei, Graça. A caça é como o amor, sabemos quando começa mas nunca sabemos quando acaba.
 
								 
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
     
     
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
      
      
    
     