De acordo com um mapa divulgado num despacho publicado em Diário da República, em causa estão parcelas pertencentes aos números 360, 364, 368, 374, 380 e 386 da Rua de Júlio Dinis, sendo declarada a utilidade pública das expropriações.
Segundo o mapa anexo ao despacho, em causa estão pequenas parcelas compostas por espaço público e arbustos contíguos a um conjunto de estabelecimentos comerciais com vista para a Praça da Galiza, junto à bomba de gasolina no local.
A expropriação e ocupação temporária ocorre devido a “vicissitudes que ocorrem ao longo da tramitação dos processos expropriativos, cujo suporte formal cadastral se revela desadequado da realidade ora constatada, designadamente no que respeita à área, inscrição matricial, descrição predial e interessados”.
Assim, foi necessário “alterar a área da parcela”, justifica o documento assinado pela secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, que considera o avanço ininterrupto das obras “de interesse público”.
“Os encargos financeiros com as expropriações resultantes deste despacho são da responsabilidade da sociedade Metro do Porto, S. A., para os quais dispõe de cobertura financeira, tendo prestado caução para garantir o pagamento dos mesmos”, conclui o texto.
Com um custo de pelo menos 304,7 milhões de euros, a Linha Rosa terá ligação às atuais estações de metro Casa da Música e São Bento, e terá estações intermédias no Hospital de Santo António e Praça da Galiza.
A Linha Rosa terá um percurso totalmente subterrâneo entre São Bento e Casa da Música, no Porto, incluindo as estações intermédias de Hospital Santo António e Galiza, bem como um ramal de ligação ao tronco comum, que se prevê que esteja operacional no primeiro trimestre de 2026, após vários atrasos.
A estação atualmente em construção na zona da Casa da Música inclui também plataformas para a Linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música), atualmente em construção.