A posição do partido surge no âmbito da proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 entregue pelo grupo parlamentar, que visa reduzir a carga fiscal sobre famílias e empresas.
A proposta sustenta que a atual instabilidade dos mercados energéticos e a elevada tributação tornam Portugal um dos países da União Europeia com combustíveis mais caros, penalizando o consumo e a atividade económica. O partido propõe, por isso, a revogação do adicional de ISP como forma de mitigar custos e aumentar o rendimento disponível dos portugueses.
Paralelamente, André Ventura, candidato presidencial e líder do CHEGA voltou a subir o tom nas críticas ao Executivo, referindo que o partido “não tolerará” qualquer subida da carga fiscal aplicada aos combustíveis, acusando o Governo de preparar um agravamento encapotado através da redução dos descontos atualmente aplicados ao ISP e da possível atualização da taxa de carbono.
“O Governo espera um aumento exponencial da receita fiscal em vários milhares de milhões de euros, e isso significa que, na prática, as pessoas não vão sentir nenhum alívio fiscal”, afirmou Ventura, defendendo que os portugueses “não podem continuar a pagar um preço exagerado pelos combustíveis”, situação que considera “absolutamente insustentável”.