A proposta define que o Governo, em articulação com a Anafre, deve rever as normas de emissão atestados de residência para cidadãos estrangeiros, definindo nessa revisão um limite máximo de atestados de residência a ser emitidos por cada imóvel e um reforço dos “deveres de comprovação de residência efetiva”.
“Quando da aplicação das normas referidas no número anterior resulte comprovadamente uma diminuição considerável da receita própria da respetiva Junta de Freguesia, o Governo deve prever uma compensação por essa perda”, prevê a mesma iniciativa.
Na exposição de motivos que acompanha o projeto, o CHEGA argumenta que, com a “política de imigração desregulada”, a “sobrelotação de imóveis tornou-se uma realidade preocupantes, designadamente em territórios onde a população imigrante, por dificuldades económicas e falta de alternativas habitacionais, se concentra em espaço exíguos e inadequados para garantir o condições mínimas de dignidade e segurança”.
O partido considera que “Portugal está atrasado num domínio que é hoje essencial à coerência das suas políticas habitacionais e migratórias” e entende ser “imprescindível que as condições de atribuição de atestados de residência pelas Juntas de Freguesia sejam revistas”.
“Trata-se de uma medida que defende os moradores, protege o património urbano, combate a imigração ilegal, previne fraudes documentais e garante que os recursos públicos existem para quem cumpre”, lê-se.