Partos de estrangeiras não-residentes duplicam na ULS de São José: aumento de 126% em apenas um ano

Os maiores aumentos registaram-se entre mulheres asiáticas, sobretudo oriundas do Bangladesh, que ocupou o segundo lugar no número de episódios nos dois anos analisados.

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As urgências da Unidade Local de Saúde (ULS) de São José estão a receber cada vez mais cidadãos estrangeiros não-residentes. Segundo dados analisados pelo jornal Público, estes atendimentos subiram de 5,85% em 2023 para 6,88% em 2024, um aumento de 16,5%, com predominância de cidadãos vindos da América do Sul e de vários países europeus.

A tendência confirma-se também na área materno-infantil. A auditoria da Inspeção-Geral de Atividades da Saúde (IGAS), realizada em março de 2025, revelou que os partos de mulheres não-residentes quase duplicaram: passaram de 83 em 2023 para 188 em 2024, um salto de 126%. A auditoria detalha ainda que cerca de 53% dos estrangeiros atendidos não tinha cobertura através de acordos bilaterais ou seguros de saúde.

Na área de ginecologia e obstetrícia, os maiores aumentos registaram-se entre mulheres asiáticas, sobretudo oriundas do Bangladesh, que ocupou o segundo lugar no número de episódios nos dois anos analisados.

O impacto financeiro é clarificado através das contas da ULS: em 2023 e 2024 foram faturados 2,22 milhões e 2,03 milhões de euros, respetivamente, relativos a cuidados prestados a estrangeiros não-residentes. No mesmo período, foram emitidas faturas no valor de 1,83 milhões de euros a cidadãos sem cartão europeu, seguros ou acordos. Desses, apenas 766,9 mil euros tinham sido recebidos até abril de 2025, mantendo-se por cobrar cerca de 26,2 mil euros.

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