A preferência pelos refeitórios das escolas, deve-se à continuidade de uma cultura de segurança nesse local. O contato e a proximidade com os jovens, mesmo sendo por um breve período, transmite uma visibilidade de segurança e respeito num local e espaço onde são formados e preparados jovens para viver numa sociedade, onde as forças de segurança são um elemento fundamental e um dos pilares básicos para uma vida equilibrada.
Este programa, com a intervenção da autarquia de Sintra, poderia ter sido uma demonstração do apoio que é possível fornecer a quem zela pela nossa segurança.
Esta proposta abrangia as Esquadras de Competências Genéricas (locais) e Esquadras de Competências Especificas, pretendendo promover as seguintes vantagens:
• Incrementar a presença de elementos policiais nas escolas
• Reforço das relações institucionais
• Promover a proximidade entre as forças de segurança e os jovens
• Beneficiar as forças de segurança, fornecendo a hipótese de fazerem uma boa refeição a um custo mais reduzido
Este programa inicialmente poderia ser visto como um projeto piloto, que após a entrada em funcionamento e verificando o sucesso da sua funcionalidade, seria estendido de forma a poder incluir esse benefício a outras entidades, como a GNR, Polícia Municipal e Bombeiros.
Mas esta seria uma boa proposta, em nossa opinião, se e após a sua apresentação tivesse sido votada favoravelmente pelas outras forças políticas.
Mas no dia 30 de junho de 2022, quando a apresentação da proposta em Assembleia Municipal de Sintra, pela indiferença de uns através da abstenção (PS, PSD, PAN, NC e CDS) e com os votos contra da CDU e do BE, a proposta foi rejeitada.
É este o tipo política que os partidos do sistema praticam em Sintra, e no geral, em Portugal. O chumbo de propostas, apenas porque não são apresentadas pelos próprios, ou por serem apresentadas pelo único partido verdadeiramente preocupado em praticar uma política responsável.
O grupo político do CHEGA em Sintra, aprova todas as moções que sejam apresentadas para deliberação da Assembleia, desde que promovam e beneficiem a população de Sintra, independentemente da força política que a apresente.
Conscientes da nossa responsabilidade, praticamos o que muito tem faltado no espectro político, a tão desejada política responsável.
Em resumo, a política responsável é essencial para a construção de uma sociedade justa com o compromisso de agir de forma ética consciente na condução dos assuntos políticos, considerando o bem-estar da sociedade como um todo.
Já dizia Fernando Pessoa “Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”, e em Sintra, o CHEGA, chegou pela necessidade de construir um Concelho visando o bem comum e o futuro dos Sintrenses.