André Ventura reeleito com 98,9% dos votos

André Ventura foi hoje reeleito presidente do CHEGA com 98,9% dos votos na 6.ª Convenção Nacional do partido, que decorre em Viana do Castelo.

© Folha Nacional

O anúncio foi feito pelo presidente da Mesa da reunião magna, Jorge Galveias, segundo o qual André Ventura, candidato único, teve 98,9% dos votos, tendo sido registados também 1% de votos brancos e 0,1% de votos nulos.

“Temos, portanto, o nosso presidente eleito, doutor André Ventura”, afirmou, sem referir o número de votos, apenas as percentagens.

Após o anúncio, os delgados começaram a aplaudir de pé e a gritar “Ventura, Ventura”, que entrou na sala pouco tempo depois.

André Ventura foi eleito para um mandato de três anos, que pode ser prolongado, de acordo com os estatutos de 2019 que vigoram no partido.

Na última reunião do órgão máximo do partido, há um ano, reuniu 98,3% dos votos.

A votação decorreu por voto secreto. As urnas foram abertas pelas 15:15 e os delegados votaram durante a tarde. Após uma pausa nos trabalhos para contagem dos votos, os resultados foram anunciados a partir do palco.

Líder do CHEGA desde a sua oficialização, em 2019, o antigo militante e dirigente do PSD teve sempre vitórias esmagadoras, na casa dos 90%.

Últimas de Política Nacional

O presidente do CHEGA, André Ventura, considerou hoje que operações policiais como a que decorreu na quinta-feira no Martim Moniz, em Lisboa, deveriam "realizar-se mais vezes" e defendeu que a polícia tem de "mostrar autoridade".
O Parlamento da Madeira aprovou a moção de censura que fez cair o Governo Regional, pela primeira vez. "A luta pela transparência numa região autónoma que tem feito tudo menos transparência é um momento marcante na nossa história política dos últimos anos.
O CHEGA recebeu vários emails, na última semana, a relatar “agendamentos fictícios” de consultas nos hospitais portugueses. Entre eles, dois se destacam. Um com o assunto “doentes agendados externamente”, relata que a unidade de saúde não tinha conhecimento da marcação da consulta, não sabia o motivo do agendamento, bem como não tinha espaço e, por isso, foi obrigada a cancelar a marcação.
Os projetos de Lei do CHEGA e do PSD e CDS-PP sobre as condições de acesso de cidadãos estrangeiros não residentes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) foram aprovados hoje com os votos a favor dos partidos proponentes.
O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, disse hoje que não foi possível encontrar uma solução governativa para substituir o executivo de Miguel Albuquerque e que irá agora transmitir a situação ao chefe de Estado.
"Portugal tem o serviço de saúde que mais esgota recursos, que não tem, para quem vem de fora", começa por discursar André Ventura, apontando o dedo ao Partido Socialista (PS) de deixar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "numa autêntica bandalheira."
O presidente do CHEGA/Madeira, Miguel Castro, insistiu hoje que, não havendo uma reformulação do Governo Regional liderado por Miguel Albuquerque (PSD), a região deve realizar eleições "o mais rápido possível".
À entrada para o Conselho Europeu, e face à insistência dos jornalistas sobre se as relações com Belém tinham esfriado, Luís Montenegro respondeu: "De maneira nenhuma".
A nomeação de Ricardo Reis para vice-presidente do regulador dos transportes foi chumbada hoje no parlamento, com o PS e o CHEGA a considerarem que não reúne as condições necessárias para as funções.
O antigo secretário do Ambiente e Recursos Naturais da Madeira Manuel António Correia defendeu hoje a “demissão imediata” do líder do PSD regional, Miguel Albuquerque, e a convocação de eleições internas no partido, às quais pretende candidatar-se.